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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tabagistas têm maior chance de desenvolver arritmia

A incidência de fibrilação atrial é menor em quem nunca fumou e em ex-tabagistas

Recentemente a retirada dos cigarros com sabor do mercado mostrou a importância do reconhecimento de quão nocivo é o tabagismo em todas as suas formas. A substituição de cigarro comum por aqueles com baixo teor de nicotina também não é benéfica, já que quando uma substância nociva é retirada, outra deve ser colocada no lugar para manter as propriedades do cigarro. O mesmo vale para os cigarros eletrônicos, mentolados, ou com filtro extra.

O tabagismo está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mas a relação entre tabagismo e arritmias não é clara. O registro ARIC que objetivou identificar fatores de risco para doenças ateroscleróticas - como angina, infarto, doença das carótidas e outras artérias - e foi realizado nos Estados Unidos, acompanhou cerca de 15000 pessoas para descobrir o que pode levar ao surgimento destas doenças.

Quando separados os pacientes que fumam ativamente (tabagistas), já fumaram (ex-tabagistas) e que nunca fumaram (controles), foi possível observar o seguinte:

- Quem já fumou tem mais fibrilação atrial - um tipo de arritmia - em comparação com aqueles que nunca fumaram.

- Os ex-tabagistas, apesar de terem mais risco que aqueles que nunca fumaram, têm menor incidência de fibrilação atrial que aqueles que ainda fumam.

Essa arritmia pode causar acidentes vasculares cerebrais (AVC), piora da função do coração e necessidade do uso de anticoagulantes. Outros estudos apontam que mais de 90% dos jovens, com menos de 35 anos, que sofrem um infarto são fumantes. Isso em uma idade em que o infarto agudo é evento raro.

Pessoas que fumam apresentam maior risco de infarto durante as cirurgias cardíacas e não cardíacas, e também maior dificuldade para sair da assistência mecânica do ventilador (o aparelho que mantem a pessoa respirando enquanto anestesiadas).

Hoje existem diversas formas de tratamento do tabagismo, associando o suporte de psicólogos com adesivos de nicotina e medicações orais. Ou seja, ganha mais aquele que nunca fumou, mas parar de fumar, em qualquer momento, traz benefícios para o paciente e para a família.

Fonte Minha Vida

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