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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dono de clínica pode ter gerado 600 bebês

Dono de clínica doava o próprio esperma
O dono de uma clínica de fertilidade, aberta nos anos 1940, em Londres, pode ser pai de cerca de 600 pessoas, segundo reportagem do jornal inglês "Telegraph".

Testes de DNA feitos em 18 pessoas geradas entre 1943 e 1962, após fertilização na clínica, mostraram que dois terços delas eram filhos de Bertold Wiesner, biólogo nascido na Áustria que fundou a clínica com sua mulher, a médica Mary Barton.

As informações surgiram após pesquisa feita pelo cineasta Barry Stevens e o advogado David Gollancz, concebidos na clínica.

Weisner morreu em 1972, aos 70 anos, de acordo com o "Daily Mail". Sua mulher morreu 11 anos depois e destruiu os arquivos da clínica. O estabelecimento atendia a clientes da alta sociedade e tinha a fama de escolher doadores com inteligência acima da média.

O uso de esperma de uma pessoa só para gerar tantos bebês é proibido porque aumenta o risco de os irmãos se conhecerem depois, sem saberem do parentesco, e terem filhos, que podem nascer com problemas hereditários.

Segundo o "Telegraph", desde 1990 há restrições ao número de doações de gametas que cada pessoa pode fazer no Reino Unido. Cada doador pode fornecer esperma para até dez famílias (os pais podem escolher o mesmo esperma para criar irmãos).

Nos EUA, o número de nascimentos por doador deve se limitar a 25 crianças por 800 mil habitantes. Mesmo assim, há falta de controle.

Em 2011, veio à tona o caso de um doador americano que gerou ao menos 150 meios-irmãos. A "família" foi alvo de reportagem no "New York Times".

Outro americano, Trent Arsenault, 36, já gerou 14 crianças e diz que sua missão na vida é doar esperma, o que ele faz por meio de um site, gratuitamente.

Arsenault diz que é virgem e dedica toda a sua "energia sexual" para doar esperma. Ele recebeu uma advertência da FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA), porque não está seguindo recomendações como se submeter a testes para doenças sexualmente transmissíveis sete dias antes de cada doação.

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina estabelece que um mesmo doador de gametas produza, no máximo, duas gestações de sexos diferentes numa área de 1 milhão de habitantes.

Fonte Folhaonline

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