Em contraposição ao atual momento de fusões e aquisições, a farmacêutica nacional adotou uma postura ortodoxa. A empresa deverá encerrar o ano com faturamento entre R$ 2,3 bilhões a R$ 2,5 bilhões – um crescimento entre 20% e 25% sobre o ano anterior, se confirmado
Na contramão do movimento de fusões e aquisições que tem regido o mercado por meio de negócios milionários em todo o país, a farmacêutica nacional EMS adotou uma postura conservadora. Como estratégia de expansão, o grupo investiu R$ 600 milhões na construção de três novas fábricas. As informações são do jornal Valor Econômico.
A modalidade é conhecida como investimento greenfield: em vez de investir em uma joint venture (associação de empresas) ou na aquisição de uma empresa já atuante no setor, o investidor direciona os recursos na construção de nova estrutura necessária para a operação.
A decisão tem razões econômicas já que as recentes aquisições de ativos farmacêuticos no país estão sendo fechadas a preços estratosféricos e o investimento de R$ 600 milhões na construção das três fábricas é proporcional apenas a um ativo de médio porte nesse setor.
Com a estratégia de avançar na Região Norte do país, a EMS já iniciou a construção de uma unidade para a produção de sólidos (comprimidos), na Zona Franca de Manaus, prevista para entrar em operação até o fim do ano que vem.
Outros dois projetos, em Brasília e em Jaguariúna (SP), também estão em andamento. O primeiro é uma fábrica voltada para oncologia, prevista para entrar em operação também em 2013. O segundo, voltada para a produção de suplementos alimentares.
Perto da sede da EMS, em Hortolândia (SP), uma unidade também está sendo construída para a produção de embalagem de medicamentos sólidos, com inauguração prevista para agosto.
A EMS deverá encerrar o ano com faturamento entre R$ 2,3 bilhões a R$ 2,5 bilhões – um crescimento entre 20% e 25% sobre o ano anterior, se confirmado.
Fonte SaudeWeb
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