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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mulher 'cardíaca' morre em cirurgia de lipoaspiração

Médico sem qualificação para procedimento não cita transplante em histórico da paciente

A norte-americana Isel Pineda, de 51 anos, morreu nas mãos do médico Oleg Davie, cujo histórico profissional tem diversas acusações de má conduta, ao fazer uma cirurgia de lipoaspiração a laser de derretimento e sucção. A paciente supostamente não poderia ser anestesiada por conta de seu transplante de coração feito em 2004. O conselho de conduta médica do Estado de Nova York já registrou sete casos de má conduta do profissional.

Mesmo com a lista dos serviços autorizados a prestar encurtada pelo o Departamento de Saúde do Estado de Nova York em 2011, Davie manteve anúncios na internet com atraentes preços o lucrativo procedimento. Os descontos vistos por Pineda chegavam a cerca de R$ 4.400.

Especialistas afirmam que a paciente não poderia passar pelo procedimento, já que a anestesia da cirurgia de lipoaspiração pode sobrecarregar o coração e fazê-lo parar em pacientes considerados cardíacos.

A família de Pineda acredita que Davie sabia do transplante. O namorado da paciente encontrou documentos no último 18 de abril nos quais havia o histórico da paciente com informações sobre o transplante. Ela morreu na mesa de operação, no último 10 de maio.

Entretanto, o documento que o médico enviou ao advogado da família não fazia menção a qualquer problema no coração. Apesar de listar medicamentos de hipertensão de Pineda, a resposta para a pergunta se a paciente já havia sido hospitalizada foi negativa.

As anotações de Davie citavam uma cicatriz "completamente fechada e antiga no meio do peito" originada pela remoção de um cisto.

Acusações
Davie tem sete acusações de negligência registradas no conselho de conduta médica do Estado de Nova York, como o preenchimento de relatórios falsos e a caracterização de tratamento de beleza como tratamento médico. Ele foi multado em mais de R$ 200 mil, além da proibição de prestar serviços por três anos.

Davie não tem qualificação de cirurgião plástico e é processado em casos nos quais desfigurou pacientes.

O porta-voz do Departamento de Saúde do Estado nova-iorquino, Pete Constantakes, confirmou que Davie não tinha permissão para cirurgias estéticas de lipoaspiração.

Fonte R7

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