De acordo com o relatório Together We Will End Aids divulgado nesta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU), o número de mortes por AIDS no mundo sofreu queda de 24% de 2005 a 2011. Em 2005, cerca de 2,2 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença. Já em 2011, o número de óbitos pelo mesmo problema foi de 1,7 milhões de pessoas. No Brasil, onde a incidência da doença é de 18 pessoas infectadas para cada 100.000 habitantes, a queda de mortes foi de 11,1%.
Outro ponto analisado que sofreu redução foi o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV. No ano passado, 2,5 milhões de pessoas foram infectadas, representando uma queda de 20% desde 2001. Já entre as crianças, 330.000 contraíram o vírus em 2011, 24% menos se comparado ao ano de 2009.
Mas os dados não param por aí. A ONU aponta ainda que mais de oito milhões de pessoas conseguiram ter acesso a terapias com antirretrovirais, número recorde que representa aumento de 20% em relação a 2010. Embora alto, o dado representa apenas 54% das 14,8 milhões de pessoas que podem receber o tratamento. Segundo o relatório, 40% do total de pessoas acima de 15 anos infectadas com HIV são os jovens até 24 anos.
Apesar das boas notícias, 2011 também foi o ano em que o número de pessoas convivendo com HIV bateu recorde. Mais de 34,2 milhões de pessoas estavam infectadas com o vírus. Isso mostra a necessidade não só de aumentar a disponibilidade de tratamentos para pessoas portadoras do vírus, como ainda reforçar medidas de prevenção da doença.
Você sabe se prevenir do HIV?
Que o vírus HIV pode ser transmitido durante a relação sexual sem camisinha você provavelmente já sabe. Veja a seguir outras formas de transmissão do vírus.
Relação sem ejaculação
Mesmo com ausência de ejaculação durante o ato sexual, é possível ser infetado pelo HIV pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina. O que aumenta ainda mais o risco de transmissão são fatores como: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis.
Beijo
O risco de contágio de HIV pelo beijo é possível, desde que a pessoa infectada tenha uma lesão grave na gengiva e sangramento na boca. Entretanto, não há evidências do acontecimento em estudos.
Sexo oral
O sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV, que pode ser maior ou menor dependendo da quantidade de vírus no sangue da pessoa infectada e do fato de existirem feridas na boca de quem pratica. O risco, entretanto, é menor se comparado ao sexo vaginal ou oral.
Fonte Minha Vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário