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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Confira dez sinais de que seu filho precisa usar óculos

Uma em cada 20 crianças tem algum problema de visão no ensino fundamental

Se na idade pré-escolar uma em cada 20 crianças sofre de algum problema de visão, quando chegam ao ensino fundamental esse índice passa para uma em quatro. Essa diferença de cinco vezes entre as proporções faz com que muitas vezes os pais, e mesmo os professores, demorem a se dar conta do problema.

— Tive uma paciente de seis anos que enfrentava sérias dificuldades de alfabetização porque tinha 12 graus de miopia em um olho e, até então, não havia sido diagnosticada. Pais e até mesmo professores devem estar sempre atentos às crianças e estimulá-las a usar óculos ou tampões sem preconceito, quando necessário. Trata-se de uma medida temporária e que pode impedir o comprometimento do rendimento escolar — diz o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.

Ele aponta dez sinais de que a criança precisa usar óculos.
::: Reclamar de dor de cabeça
— Se a criança reclama com alguma frequência de dor de cabeça quando está em aula ou ainda quando faz a lição de casa, é preciso investigar. Principalmente se reclama de "dor na testa". Afinal, ela pode estar fazendo um esforço extra para enxergar direito — afirma o especialista.

::: Sentar muito perto da televisão
— Ainda que as telas dos televisores tenham aumentado bastante nos últimos anos, algumas crianças insistem em sentar bem próximas à tevê, dando sinais claros de que talvez sofram de miopia. O mesmo é válido para games de bolso ou livros. Se o seu filho tiver o costume de aproximar os olhos de tudo o que precisa enxergar é um sintoma que precisa ser investigado — conta Neves.

::: Apertar os olhos para ler
— Quando a criança aperta um dos olhos para enxergar, pode ser que inconscientemente esteja querendo melhorar o foco e usando o olho bom para ver bem. Trata-se de um sintoma clássico que deve ser avaliado — explica.

::: Andar de cabeça baixa
— Há casos em que a criança estrábica ou com desequilíbrio no músculo ocular, acaba tendo dupla visão ao focar um objeto ou olhar para baixo. Para se sentir mais segura, passa a andar sempre com a cabeça baixa, na tentativa de prevenir problemas mais sérios como quedas — afirma.

::: Lacrimejar excessivamente
— Algumas crianças não fecham os olhos totalmente enquanto dormem. Essa condição leva a um ressecamento noturno e, para compensar, os olhos passam o dia lacrimejando espontaneamente, o que atrapalha muito a visão correta e, inclusive, o relacionamento com os colegas de classe — alerta.

::: Coçar os olhos insistentemente
— Esse é um sinal clássico de fadiga ocular e deve ser investigado. Tanto pode ter origem em problemas de visão como pode estar relacionado à conjuntivite. Nos dias em que a umidade do ar está baixa, essa condição se intensifica tanto que pode até provocar lesões nas pálpebras — conta.

::: Mostrar dificuldade com a leitura
— Quando a criança, já alfabetizada, não consegue ler uma sentença sem se perder nas palavras ou pular linhas, pode ser sintoma de astigmatismo ou ainda de estrabismo e deve ser investigado — recomenda.

::: Acompanhar a leitura com um dedo
— Eis outro sinal perceptível durante a leitura. Se a criança não conseguir ler sem recorrer ao dedo indicador, pode não ser apenas uma mania, mas um caso de ambliopia (síndrome do olhinho preguiçoso), em que as letras e palavras parecem muito próximas, dificultando a leitura — explica.

::: Demonstrar sensibilidade à luz
— Esse é outro sinal fácil de reconhecer. Quando a criança demonstra incômodo exagerado em ambiente muito iluminado ou ainda sob luz solar, pode ser sinal de exotropia, um tipo de estrabismo — aponta.

::: Tapar um olho com a mão
— Há crianças que automaticamente tapam um dos olhos com a mão para enxergar melhor com o "olho bom". Isso pode acontecer durante as atividades escolares ou até mesmo de lazer, como ver tevê. Tanto pode indicar um problema de ambliopia, como de estrabismo. Por isso, não pode passar sem ser devidamente investigado por um oftalmologista — conclui.

Fonte Zero Hora

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