Entidade soma mais uma acreditação depois de ser reconhecido pela ONA III e Acreditação Canadense. Farmácia clínica e centro cirúrgico foram as áreas de maiores investimentos
A perseguição pela qualidade e segurança do paciente começou há onze anos no Hospital Santa Paula, localizado na zona sul de São Paulo. A entidade foi a primeira a ser acreditada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) no Estado de São Paulo, em 2001 e, desde então, os investimentos em protocolos e processos de segurança não cessaram. Até que, em 2011, a entidade contabilizava todos os níveis ONA e a Acreditação Canadense.
Agora, em agosto de 2012, o Hospital é contemplado pela Joint Commission International (JCI), depois de um ano e meio de adequação e avaliações. De acordo com o presidente do Santa Paula, George Schahin, as diferentes acreditações são complementares umas as outras no que refere, principalmente, à segurança do paciente.
Para Schahin, o diferencial da JCI está na segurança da instituição. “Todos os processos são registrados e auditados. Isso evita processos contra o hospital”, afirma.
Colaboradores
Conseguir envolver todos os colaboradores do hospital, que possui 900 profissionais contratados e 350 terceiros, é o maior dos desafios de um processo de acreditação. Entretanto, segundo Schahin, a cultura da melhoria contínua e manutenção da qualidade já estão impregnadas nos funcionários.
Áreas críticas
O centro cirúrgico e a farmácia foram as áreas do hospital que sofreram maiores investimentos. “A segurança medicamentosa é talvez a área mais crítica no atendimento ao paciente. Para evitar erros de medicação, os protocolos de controle ficaram mais rígidos. Contratamos mais pessoas para vigiarem os processos”, conta o diretor da qualidade do Hospital, José Paulo Cividanes.
Com a JCI, todos os processos para que uma cirurgia seja realizada também ficaram mais sistemáticos. Cividanes conta que todos os protocolos – desde o agendamento da cirurgia – são checados antes da indução anestésica e, novamente, conferidos depois.
“O selo de qualidade não serve para ser colocado na parede, mas simboliza um trabalho de melhoria contínua, permeabilizado em nossa instituição”, ressalta Schahin, que deixa claro que, para ele, a racionalização de custos proveniente da ceritificação é uma consequência e, não, um fim.
Fonte SaudeWeb
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