Estudo sugere que forçar células-tronco a se transformarem em osso ao invés de gordura permite tratar obesidade e osteoporose
Pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália, descobriram que células de gordura e células ósseas são provenientes de uma mesma população de células-tronco.
O estudo sugere que forçar essas células-tronco a se transformarem em osso ao invés de gordura pode ser alternativa para combater várias doenças.
"Com as taxas de obesidade e osteoporose crescente em todo o mundo, há uma necessidade de olhar para novos tratamentos para pessoas que sofrem dessas condições. Embora a obesidade e a osteoporose sejam duas doenças diferentes, elas têm muito em comum, pelo menos em nível celular", afirma Fraher.
A equipe, liderada por Dan Fraher, estudou a maneira como as células de gordura e ósseas se formam no peixe-zebra.
Eles utilizaram o peixe para testar o papel de duas vias químicas envolvidas no desenvolvimento dessas células, a via do ácido retinoico e a do endocanabinoide.
"Os peixes-zebra são um modelo ideal para trabalhar porque têm estruturas biológicas, tais como ossos e células adiposas, que são semelhantes aos seres humanos", explica Fraher.
Segundo os pesquisadores, resultados preliminares no tratamento do peixe-zebra com ácido retinoico e endocanabinoide demonstraram que, manipulando estas vias químicas, é possível aumentar ou diminuir a quantidade de osso e gordura dos animais.
"A pesquisa ainda é muito inicial, mas estes resultados são promissores", observa Fraher.
Fraher e seus colegas agora estão trabalhando na compreensão de como essas vias podem influenciar a produção de células ósseas e de gordura.
Fonte isaude.net
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