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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Efeito sanfona não impacta habilidade do corpo perder peso

O efeito sanfona – perder e ganhar peso repetidamente, graças a variações de dietas diversas – é algo muito comum no mundo todo.

Entre 10% e 40% da população ocidental pode já ter sofrido com essa variação muito grande do peso corporal. E esses picos de um lado para o outro na balança pode impactar o metabolismo. A hipótese mais aceita até o momento é que isso dificultaria cada vez mais que uma pessoa perdesse peso na próxima dieta.

Mas um estudo publicado no periódico Metabolism traz boas notícias para quem sofre com o efeito sanfona: o metabolismo não é afetado o suficente para impactar a capacidade do corpo em se livrar de uns quilinhos extras.

“O histórico de dietas que não foram 100% eficientes não compromete a futura perda de peso das pessoas. Uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios pode devolver a busca pelo emagrecimento aos trilhos”, afirma Anne McTiernam, uma das autoras do estudo.

O estudo se baseou nos dados coletados em quase 440 mulheres com idade entre 50 e 75 anos divididas em quatro grupos: aquelas que reduziam o consumo calórico, as que faziam exercícios apenas, um grupo misto de dieta alimentar e rotina de exercícios e um grupo controle, que só via palestras sobre qualidade de vida, sem nenhuma atividade física ou dieta. Parte dessas mulheres indicaram que já haviam feito diversos tipos de dieta e ganhado peso novamente (o efeito sanfona).

Após um ano esses grupos foram avaliados e as conclusões apontaram que as dietas alimentares e aquelas onde havia a associação de controle calórico e exercícios foram as mais efetivas, chegando a uma média de perda de peso de 10% do peso inicial.

O que os pesquisadores descobriram foi que a média de peso daquelas mulheres que sofriam com o efeito sanfona era bem maior no início do estudo. Mas ao final de um ano a perda de peso era muito similar (os números totais eram menores, mas a média em forma de porcentagem era idêntica) assim como os ganhos musculares.

“Até onde sabemos os estudos publicados anteriormente sobre o tema haviam feito análises sobre as condições de saúde das mulheres que sofriam com efeito sanfona, mas não haviam testado a hipótese com um grupo tão grande e por tanto tempo”, dizem os autores, cujo trabalho pode virar uma referência para futuros estudos sobre o efeito sanfona.

Fonte O que eu tenho

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