Em abril de 2011, a segurança dos esmaltes foi questionada em uma análise da ProTeste |
No Brasil, os compostos, usados como solvente e para dar brilho ao produto, são liberados ou devem seguir concentrações máximas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além de causarem alergia na pele, alguns estudos mostram que essas substâncias químicas podem levar ao desenvolvimento de câncer em animais.
Em abril de 2011, a segurança dos esmaltes foi questionada em uma análise da ProTeste, órgão de defesa do consumidor, conforme informou matéria da Folha.
Na época, foram analisados 12 esmaltes da Colorama, Risqué e Impala. Sete tons das marcas Impala e Risqué foram mal avaliados pela entidade por conterem as substâncias em concentrações superiores às permitidas na Europa.
A ProTeste encaminhou os resultados à Anvisa e ao Ministério Público Federal de Minas Gerais e, em maio deste ano, foi assinado um termo de compromisso entre as duas fabricantes. Agora o processo foi arquivado, o que indica sua conclusão.
Outro lado
O Laboratório Avamiller de Cosméticos, responsável pela marca Impala, confirma que o acordo foi cumprido, mas não informa quais substâncias foram retiradas da fórmula nem quando a mudança foi feita.
Já a Cosmed, fabricante do esmalte Risqué, informa em nota que assinou o termo de compromisso para "reafirmar as práticas já adotadas pela empresa, que nunca utilizou na formulação dos esmaltes as substâncias 2-nitrotolueno e dibutilftalato, conforme comprovado por análise do Instituto de Química da Unicamp", posterior ao teste da ProTeste. "Além disso, a composição dos esmaltes não inclui o componente furfural", diz o comunicado da empresa.
Fonte Folhaonline
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