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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E-commerce na saúde: alternativa crescente de vendas

Vendas online de medicamentos se consolidam como mais um canal de negócio, estabelecendo o tripé: vendas pessoais, telemarketing e e-commerce
 
Escolher os móveis da casa, a roupa para “aquela” festa, presentear um amigo já são práticas comuns a milhares de consumidores virtuais. Marcas de sites como Amazon, Americanas e Submarino fazem parte dos favoritos de muita gente, mas não é só no varejo que o e-commerce é tido como alternativa às longas filas de espera, ao trânsito de ir e voltar de uma loja, entre outros percalços.
 
Na área de saúde, por exemplo, um mercado de 65 mil farmácias exige, para seu suprimento, um grande volume de distribuidoras de medicamentos e o e-commerce tem se consolidado como alternativa na compra desses produtos. Há quatro anos, a Visão Grupo estreou sua plataforma na web permitindo com que as farmácias e drogarias localizem rapidamente uma grande diversidade de ofertas com condições especiais nas distribuidoras que atendem suas regiões. A base ativa de clientes da companhia contabiliza atualmente 28 mil nomes.
 
De acordo com o CEO do grupo, Ricardo Coutinho, as maiores distribuidoras de medicamentos movimentam cerca de US$ 15 bilhões de dólares ao ano.
 
Ele é categórico ao dizer que as tradicionais visitas aos clientes e o telemarketing continuam, mas, agora, dividem espaço com a comercialização virtual. “O online democratizou o acesso das farmácias. Os pequenos estabelecimentos, muitas vezes, compram de distribuidores pequenos e os preços vão ficando mais caros”, explica Coutinho, ressaltando que os preços do e-commerce são personalizados.
 
“O valor depende do perfil da farmácia como, por exemplo, o volume e histórico de compras, localização da unidade, potencial de crescimento, entre outros”.
 
Para Eduardo Valotto, presidente da distribuidora paulista Divamed, uma das empresas do Grupo Irmãos Valotto, que testou projeto piloto juntamente à Visão Grupo, está claro que esse vai ser mais um dos canais de vendas do segmento farmacêutico, principalmente para as distribuidoras. “Mas, por enquanto, o modelo ainda está amadurecendo”.
 
Segundo Coutinho, o comércio online de medicamentos representa, em média, 20% do negócio das distribuidoras. “Mas a gente tem, por exemplo, distribuidoras com venda online de até 70%”.
 
A resistência dos vendedores está entre os desafios listados pelos executivos; muitos profissionais ainda enxergam o e-commerce como concorrentes.
 
“Nossa equipe de vendas é propulsora dessa ferramenta, que é um diferencial de mercado”, conta Valotto.
 
Fonte SaudeWeb

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