O sono é uma reposição de energia, é quando nosso corpo recarrega as baterias. Outra forma de adquirir energia é pela alimentação. Um desequilíbrio de energia no sono recai na alimentação, o que pode influenciar no ganho de peso. Um estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetic traz essa informação, baseado na revisão de outros estudos, feitos em um período de até 15 anos.
Realizada nos Estados Unidos, a pesquisa delimitou a porcentagem de obesos norte americanos em 35%, e também que 28% da população dorme menos que as recomendadas seis horas diárias. Para se estabelecer mudanças de hábito para uma vida mais saudável, além de dieta e exercícios físicos, a rotina do sono também deve ser repensada para a perda de peso, pois pode haver influência.
“Vários estudos apontam para mudanças no peso corporal como efeito da privação parcial de sono. A relação entre a falta de sono e o excesso de adiposidade é ponto de interesse no controle do peso, principalmente para a perda de quilos”, disse a professora Sharon M. Nickols-Richardson, do Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Estadual da Pensilvânia.
Os dados que serviram de base para este estudo foram coletados em pesquisas realizadas de 1996 a 2011, incluindo informações como o consumo de energia, o gasto energético durante o dia, as quantidades de hormônios, como insulina, glicose, cortisona, entre outros.
Dentre os pacientes que dormiam poucas horas por noite pesquisados, foi evidenciado um padrão de comportamentos do organismo. Se apresentou certa redução da sensibilidade em relação à insulina, assim como menores índices de leptina, que é um hormônio que se relaciona ao controle de peso, sendo produzida pelas células de gordura. Os índices de grelina, conhecidos como hormônio da fome aumentaram. Esses hormônios influenciam o consumo de energia do corpo nos casos estudados. “Essas alterações promovem maior sensação de fome”, disse a especialista.
Fonte Corposaun
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