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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Traumas na primeira infância podem deixar marcas visíveis no cérebro

Segundo uma pesquisa promovida pela Universidade Rockefeller, traumas que tiveram ocorrência durante a primeira infância podem deixar marcas visíveis no cérebro por toda a duração da vida. Desta forma atividade promovidas durante esse período da vida, pode levar a características e ações posteriores, interferindo algumas características destes quando adultos.

Os estudos provem de um aprofundamento da pesquisa das noções de efeitos do abuso físico precoce, status sócio-econômico (SES), e tratamento materno. Desta forma ele promove a documentação do impacto do trauma precoce nos circuitos e volumes cerebrais, a ativação dos genes, e a memória de trabalho, os pesquisadores sugerem um aumento do risco de transtornos mentais, bem como doença cardíaca e estresse na fase adulta.
 
Os resultados apresentados durante a Neuroscience 2012, no dia 24 de outubro, mostram que o abuso físico na infância pode realinhar a comunicação entre cada uma das partes do cérebro que controlam o corpo.
 
A pobreza infantil está associada também com alterações na memoria do trabalho e déficits de atenção mais tarde. O estresse crônico vivido por primatas infantis levou a comportamentos de medo e agressividade, associados a alterações na produção do hormônio do stress e no desenvolvimento da amígdala.
 
O nível de educação dos pais e a renda familiar também estariam diretamente associado à dimensão do cérebro das crianças, incluindo estruturas importantes para memória e emoção.
 
“Enquanto estamos nos tornando conscientes, o impacto que a adversidade tem sobre o desenvolvimento cerebral é devastador. Os resultados deste estudo revelam alterações específicas em regiões cerebrais específicas, com natureza de longa duração. “Ao fazer isso, a pesquisa aponta não apenas para nova forma de detecção e tratamento destes distúrbios de saúde mental e doenças crônicas, mas também enfatiza a importância da prevenção do abuso e negligência no início da vida”, explica o moderador da conferência Neuroscience 2012 , Bruce McEwen, da Universidade Rockefeller.
 
Fonte Corposaun

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