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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Por que a adoção do prontuário eletrônico ainda é baixa no Brasil?

Para o diretor geral para América Latina da Intersystems, Carlos Eduardo Nogueira, falta consciência sobre os benefícios desta tecnologia
 
Baixo investimento, falta de cultura de uso da TI e priorização de outras áreas estão entre os fatores que ainda fazem com que a adoção de ferramentas tecnológicas para a tomada de decisão seja baixa no setor de Saúde. O diretor geral para América Latina da Intersystems, Carlos Eduardo Nogueira, fala sobre este cenário e os benefícios que poderiam ser trazidos aos sistemas público e privado com a estruturação das informações por meio da TI.
 
Saúde Web: Por que a adoção do prontuário eletrônico no Brasil ainda é baixa, tanto no setor público quanto no privado?
Carlos Eduardo Nogueira:
Entre outros fatores, na área pública lidamos com a lentidão e a burocracia das licitações e na área privada, os investimentos ainda são mais concentrados em equipamentos para saúde.
 
SW: Quais são os principais desafios para o registro eletrônico de saúde?
Nogueira:
Esta questão envolve aspectos culturais, econômicos e de TI. Culturalmente falando, ainda é preciso amadurecer em relação aos benefícios que essa tecnologia traz. No que diz respeito a fatores econômicos, a implantação desses sistemas acarreta em um alto investimento para as organizações e para o governo. Muitas vezes, também, os investimentos são suspensos por não haver a infraestrutura de TI adequada para receber esses sistemas.
 
SW: Na sua opinião, qual é o principal benefício trazido pelo prontuário eletrônico?
Nogueira:
Ao contar com um sistema de informações clínicas, por exemplo, na medida em que os médicos podem acessar de forma fácil o histórico completo dos pacientes, consultando informações como alergias, doenças crônicas, hipertensão, diabetes, etc., é possível analisar esses dados e traçar um diagnóstico mais embasado, que ajuda a prevenir as doenças.
 
SW: O que precisa ser feito para estruturar redes de saúde que consolidem as informações de gestão e dos próprios pacientes?
Nogueira:
O caminho passa, em primeiro lugar, pela implantação de uma solução de tecnologia que viabilize o compartilhamento de informações de saúde entre diferentes unidades. Essa solução deve oferecer segurança dos dados e uma série de recursos que garantam que essa troca seja feita de forma rápida, ágil e eficiente.
 
Fonte SaudeWeb

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