Palmerina Pires, 80, morreu domingo, véspera do dia em que teria alta | Foto: Luiz Ackermann / Agência O Dia |
Rio - A estagiária de enfermagem Rejane Moreira Telles, de 23 anos, contou que injetou duas seringas de café com leite na veia de Palmerina Pires Ribeiro, 80, que morreu em seguida, no domingo, no PAM de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Em depoimento na 64ª DP (São João de Meriti), Rejane, que estava no terceiro dia de estágio, disse que recebeu ordem de uma técnica de enfermagem para fazer o procedimento e que essa profissional deu a ordem sem orientá-la corretamente porque estava distraída mexendo em um aparelho celular.
“Amanhã (hoje) pretendo ouvir uma colega da Rejane e uma filha da Palmerina, que estariam presentes na hora em que a profissional deu a ordem para medicar a vítima.
O depoimento de Rejane é coerente e ela não tinha como fazer o trabalho sem supervisão”, esclareceu o delegado titular, Alexandre Ziehe. “Essa profissional já foi identificada e prestou depoimento. Ela negou que isso tenha acontecido, mas não descartamos a possibilidade”.
Segundo as investigações, Rejane estava no estágio há um mês, mas só trabalhava aos domingos, das 13h às 18h. O Conselho Regional de Enfermagem estuda a possibilidade de interditar os profissionais do PAM de São João de Meriti.
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