Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Terapia comportamental ajuda quem rói as unhas a largar o hábito

Ansiedade é um dos motivos associados ao hábito de roer as unhas, diz psicóloga
 
O (feio) hábito de roer as unhas é chamado pelos médicos de onicofagia. Ele pode trazer sérias lesões não só às unhas, mas também para a área em volta delas, já que existem pessoas que roem a unha até sangrar. Porém, além do efeito estético, quem tem esse hábito pode afetar a saúde: aumenta significativamente o risco de contrair doenças por causa das bactérias que ficam na ponta dos dedos.
 
A psicóloga Heloísa Marcon afirma que a ansiedade é um dos motivos ligados ao problema.
 
— Não existe uma causa única de roer unhas, mas certamente ela está associada com a ansiedade — explica.
 
Segundo ela, é comum as pessoas não conseguirem expressar seus sentimentos e buscarem subterfúgios. Ela lembra que roer as unhas é algo que acontece em todas as idades e recomenda buscar atendimento psicológico para descobrir qual o motivo que levou a pessoa a adquirir o hábito.
 
Especialistas ressaltam que é comum que surjam diversos problemas de saúde, como ferimentos que servem de entrada para o vírus HPV (causador de verrugas na pele). Outras consequências são a ingestão de germes e a ocorrência de lesões em volta da pele, caracterizadas por inchaços, vermelhidão e aumento da sensibilidade.
 
Hábito pode causar transtornos graves
Ao contrário do que alguns pensam, quem tem o problema não corre risco de ter apendicite nem úlcera. Conforme o gastroenterologista Júlio Carlos Pereira Lima, essas afirmações não têm comprovação. O que pode acontecer é que pessoas que tenham o transtorno também desenvolvam paralelamente desconfortos gastrointestinais causados por fatores emocionais.
 
O hábito pode ser um distúrbio de comportamento, especificamente, um transtorno de controle de impulso, conforme explica o psiquiatra Cristiano Brum. Ele afirma que o transtorno é grave quando há o automatismo no quadro.
 
— A onicofagia é diagnosticada quando a pessoa rói as unhas a ponto de se ferir, de nunca deixá-las crescer e de fazer isso sem se dar conta, enquanto assiste televisão ou lê um livro — explica.
 
O poder da neurolinguística
Por se tratar de um comportamento de ordem emocional, um dos tratamentos indicados é a Programação Neurolinguística (PNL), que consiste em um método de aprendizagem sobre o funcionamento da mente humana e a percepção de como os modelos mentais incidem sob os comportamentos. Através dela, as pessoas trabalham o autocontrole e aprendem quais recursos emocionais e intelectuais são necessários para deixar de roer as unhas.
 
— Quando você muda ou atualiza o seu modelo mental, você muda comportamentos e atitudes. Quando comportamentos e atitudes mudam, a transformação e a melhoria de resultados são consequências naturais — afirma Marcos Moraes, diretor de uma escola que atua com foco na PNL.
 
Ele observa que na maioria dos casos de onicofagia nos quais a técnica é aplicada, as soluções são encontradas em uma ou duas sessões.
 
Saiba mais
Alterações nas unhas podem auxiliar no diagnóstico de várias doenças. A análise é realizada por exame visual, com a ajuda de lupa ou dermatoscópio, para avaliação mais profunda da lesão. De acordo com a dermatologista Márcia Grieco, pode-se identificar desde carência de vitaminas até doenças graves como câncer e diabetes.
 
Fonte Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário