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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mulheres são melhores em identificar emoções

Mulheres são melhores que os homens ao distinguir entre as emoções, especificamente medo e aversão, diz um novo estudo publicado no periódico Neuropsychologia.
Como parte do estudo, Oliver Collingnon e sua equipe da Universidade de Montreal, Canadá, demostraram que as mulheres têm capacidades bastante avançadas no processamento auditivo, visual e audiovisual (as duas sensações paralelamente) das emoções.
 
Acreditava-se que as mulheres realmente tinham essa capacidade, mas os resultados das pesquisas, até hoje, eram inconsistentes. Para obter dados mais conclusivos, os pesquisadores evitaram usar testes com fotografias e optaram por usar atores.
 
“Os movimentos faciais se mostraram um fator importante na percepção da emoção assim como estimulou diferentes regiões do cérebro usadas na análise desse tipo de informação”, diz Collingnon.
 
Categorizando emoções
No estudo, o time de pesquisadores estimularam os entrevistados – que não tinham histórico de transtornos neurológicos ou psiquiátricos – de forma paralela, com as expressões faciais de atores ao vivo, ao mesmo tempo que ouviam gravações que simulavam emoções humanas.
 
Os participantes eram convidados a categorizar as emoções tão rápido quanto tivessem identificado sentimentos de medo ou aversão. Essas duas emoções foram escolhidas por estarem ligadas à sensação de proteção e foram adquiridas mais cedo durante a evolução da espécie sendo, de certa forma, mais importantes que outras emoções, como a alegria (que ajuda na socialização, mas não na sobrevivência em ambientes hostis).
 
Homens e mulheres tinham, então, que fazer a análise dos sons e emoções separadamente e depois classificar o conjunto em compatível ou contraditório (indicando se os sons e expressões faciais dos atores eram similares).
 
Mais rápidas identificando as emoções alheias
O estudo mostrou que mulheres foram muito mais rápidas completando as tarefas e respondendo ainda mais rapidamente quando uma outra mulher atuava. Comparadas aos homens, as mulheres participantes da pesquisa processavam as informações sobre as expressões faciais e as multisensoriais de forma muito mais eficaz.
 
“A pesquisa, entretanto, não quer provar a superioridade do homem ou da mulher”, observa Collingnon. “Esses estudos de gênero são necessários para entender melhor como certos transtornos mentais agem diferentemente nas pessoas. Um bom exemplo disso é o autismo, que afeta mais homens que mulheres e que age na capacidade de se relacionar com pessoas ou entender suas emoções.”
 
Fonte O que eu tenho

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