Com a ajuda de Ilyse Schapiro, uma nutricionista de Nova Iorque, a revista americana Men’s Health apontou alguns alimentos que podem parecer saudáveis pelos dizeres em suas embalagens, mas na verdade é apenas um marketing para mascarar as junk foods.
Uma das frases que pululam nas prateleiras dos supermercados é que o alimento é “fortificado com Omega-3s”, geralmente usado em cereais e pães. A questão é que por conterem ingredientes como sementes oleaginosas ou óleo de canola, podem sim apresentar esse tipo de ômega 3, chamado de ALA. Mas este tipo não é como o encontrado nos peixes (DHA ou EPA), e não é absorvido e utilizado pelo corpo como os encontrados nos peixes. Logo, o consumidor imagina estar comendo um produto saudável, sendo que é marketing em cima de uma característica que não faz muita diferença.
Da mesma forma, as fibras adicionadas em alimentos que não as apresentavam, como iogurte, não são as mais indicadas para a saúde do coração, como é divulgado. Essa característica vale para fibras solúveis como de sementes. As utilizadas apenas para manter fluxo regular intestinal não beneficiam o coração e essa informação não é divulgada.
Outro alvo são produtos feitos com “grãos integrais”. A porcentagem de grãos integrais não é especificada, então a sua bolacha integral pode conter farinha branca em sua maioria. O mesmo acontece com os alimentos que são teoricamente “feitos com frutas”. Nas embalagens, lindas e suculentas frutas frescas saltam aos olhos. Porém o conteúdo pode conter apenas uma pequena parte de frutas reais.
A frase que persuade o consumidor a comprar um produto que promete aumentar a imunidade, deve ser questionada. Pesquisadores não confirmaram a relação das vitaminas mais comuns apresentadas, como A e E, com benefícios à imunidade. Já a vitamina C encontrada em muitos alimentos, precisa ser ingerida em uma quantidade grande para apresentar grandes resultados. Lembrando que uma laranja oferece 116% de vitamina C recomendada por dia.
Fonte Corposaun
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