Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Hospital Santa Marcelina terá novos leitos para tratamento de AVC

Ministério da Saúde habilita unidade. Ação faz parte da estratégia do S.O.S Emergências que há um ano tem modificado a realidade de diversos hospitais no País
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, habilitou nesta sexta-feira (23), a Unidade de Cuidado Integral ao AVC (Acidente Vascular Cerebral) do Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, como Centro de Atendimento de Urgência Tipo III aos Pacientes com AVC. Para o custeio da unidade e dos 14 novos leitos destinados às vítimas da doença, o Ministério da Saúde, repassará por ano R$ 1,5 milhão ao hospital. O hospital passa a contar com uma unidade de atendimento para casos de AVC agudo, garantindo o acolhimento, o estudo completo das causas, o tratamento e a reabilitação do paciente. A ação faz parte da estratégia do S.O.S Emergências que há um ano tem modificado a realidade de diversos hospitais no país.
 
Depois de visitar as instalações da unidade, o ministro destacou que o programa tem conseguido alcançar resultados bastante positivos. “Temos dados que mostram que demos passos decisivos, que apontam para uma redução de quase 62% nas macas que ficavam em lugares inadequados”, reforçou.
MEDIDAS – Entre os principais avanços do Hospital Santa Marcelina, destacam-se redução da taxa de ocupação, a criação de novos leitos e a melhoria do atendimento. A taxa de ocupação da emergência, que em março era de 330%, passou a registrar uma média de 177% nos últimos três meses e em outubro com 170%. Uma das ações que contribuíram para este resultado foi a qualificação de 191 leitos de retaguarda dentro do hospital exclusivos para a emergência, sendo 43 de terapia intensiva.
 
Atualmente, ao dar entrada no pronto-socorro, o paciente passa por um processo de classificação de risco e o seu tempo de permanência é monitorado, até que seja encaminhado para um leito ou receba alta médica. A ferramenta de gestão clínica utilizada e aplicada por uma equipe multiprofissional, logo após o preenchimento da ficha é o Kan Ban que, por meio de cores, placas e painéis permite que os profissionais de saúde identifiquem rapidamente a gravidade do caso, o tempo esperado para tratamento de determinada patologia e acompanhe o fluxo de atendimento de modo a identificar, especialmente os casos de permanência acima do normal e também aqueles que podem ser direcionados para unidades de menor complexidade ou para leitos de retaguarda.
 
Sobre este aspecto, o ministro Alexandre Padilha reconheceu o empenho dos profissionais de saúde. “Percebemos o quanto foi fundamental o engajamento de cada um de vocês É muito mais fácil mudar a cultura e melhorar o atendimento, quando há este engajamento. Ao vir aqui, temos a certeza de que é possível sim, melhorar a qualidade das urgências e emergências no país. Ficamos muito felizes quando vemos pequenos detalhes, pequenas mudanças que fazem grande diferença”, finalizou.
 
O hospital passa a contar com uma unidade de atendimento para casos de AVC agudo, garantindo o acolhimento, o estudo completo das causas, o tratamento e reabilitação. A ação faz parte da estratégia do S.O.S Emergências que há um ano tem modificado a realidade de diversos hospitais no país.
 
Melhoria
Para aprimorar ainda mais a assistência, o Hospital Santa Marcelina adotou também o modelo de contratação de médicos no modelo horizontal e a utilização de equipe multidisciplinar. Os médicos são contratados para trabalhar todos os dias na emergência clínica do pronto-socorro, acompanhando de perto a evolução de cada paciente. A equipe multiprofissional avalia de segunda a sexta-feira, os pacientes que estão no pronto-socorro. “Isso tem dado muito resultado, além de agilizar o atendimento. Com isso, enxergamos melhor o que tem dentro do pronto-socorro e o trabalho que é feito. Com a visita podemos verificar a assistência que está sendo dada ao paciente, mesmo sem estar em um leito de internação”, afirmou Irmã Carla Rosimeire Felix, coordenadora do pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina.
 
Para 2013, está prevista a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h em terreno a ser cedido pelo hospital – que irá desafogar ainda mais o pronto-socorro, além da abertura de 60 novos leitos de retaguarda, por meio do início das operações do Hospital do Belém, em uma ação que envolverá a Santa Casa de São Paulo, o próprio Hospital Santa Marcelina e as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, em parceira com o governo federal.
 
Recursos
Como medida para ampliar e qualificar o atendimento, o Ministério da Saúde está investindo no Hospital Santa Marcelina R$ 9,1 milhões para qualificação de 148 leitos de enfermaria e R$ 4,5 milhões para qualificação de 43 leitos de cuidado intensivo, por ano.

Além dos R$ 3,6 milhões/ano, o hospital também pode acessar recursos extras para aquisição de equipamentos, reforma e qualificação de leitos. O Ministério da Saúde já empenhou R$ 1 milhão para aquisição de equipamentos e outros R$ 2 milhões para reforma de enfermaria de adultos.
 
Ação
O S.O.S Emergências é uma ação estratégica do Ministério da Saúde, em conjunto com os gestores locais (estaduais e municipais), lançada em 2011 para qualificar o atendimento nas principais emergências do país. Além do hospital Santa Marcelina, mais 11 hospitais de grande porte integram a estratégia nas seguintes localidades: Goiânia (GO), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), Ananindeua (PA) e Porto Alegre (RS).

Todos os hospitais selecionados são referências regionais, possuem pronto-socorro e realizam grande número de internações e atendimentos ambulatoriais. A meta é que – até 2014 – a estratégia atinja os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal.

Fonte SaudeWeb

Nenhum comentário:

Postar um comentário