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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Espinha de bacalhau pode ser usada na produção de implantes ósseos

Imagem mostra o hidroxiapatite em pó
Foto: ESBCP
Imagem mostra o hidroxiapatite em pó
Técnica converte espinhas em fosfato de cálcio que compõe o osso humano. Composto também pode gerar próteses dentárias
 
Investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, em Portugal, descobriram que as espinhas de bacalhau podem ser utilizadas na produção de implantes ósseos e próteses dentárias.
 
A pesquisa demonstra que é possível extrair compostos à base de hidroxiapatite (fosfato de cálcio que é o principal componente dos ossos humanos e de animais) deste subproduto, conferindo-lhe aplicação efetiva na área da saúde.
 
A conversão das espinhas em hidroxiapatite é possível através de um processo simples de calcinação a temperaturas elevadas (entre 600 e 1250ºC). Este método permite a eliminação da matéria orgânica presente nas espinhas, resultando em um material que se distingue pelos elevados níveis de pureza e cristalinidade.
 
A investigação revela ainda que, tratando as espinhas em soluções apropriadas antes da calcinação, é possível preparar materiais com composições diferentes e dirigidos a aplicações específicas.
 
Testes realizados com estes materiais revelaram um nível de biocompatibilidade concorrencial com outros produtos comerciais à base de hidroxiapatite.
 
Além da aplicação na saúde, hidroxiapatite pode também ser utilizado no tratamento de águas residuais, incluindo a remoção de metais pesados, como o chumbo, ou a degradação de poluentes orgânicos, como corantes.
 
Tendo em conta que atualmente a maioria da hidroxiapatite utilizada nestes domínios é sintética, o processo desenvolvido a partir de uma fonte totalmente natural destaca-se por permitir o aproveitamento de um subproduto alimentar.
 
Segundo os pesquisadores, esta alternativa garante em particular o reaproveitamento de fósforo, elemento cuja utilização crescente coloca em dúvida sua disponibilidade no futuro.
 
Fonte isaude.net

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