Irritações e alergias são os problemas mais comuns, mas também há risco de
doenças graves
Nas últimas duas décadas, o setor de cosméticos no Brasil cresceu
aproximadamente 10% ao ano, com mais de 1,7 mil empresas de higiene pessoal,
perfumaria e cosméticos dividindo espaço nas prateleiras de farmácias e
drogarias. São tantas as opções no mercado que a fiscalização acaba deixando
passar produtos com ingredientes potencialmente perigosos à saúde.
— São ativos que em contato diário com o corpo podem provocar de irritações e
alergias cutâneas a doenças mais graves, até mesmo câncer — afirma a
farmacêutica Anelise Leite Taleb, da famárcia de manipulação Tave, de São Paulo.
Anelise lista a seguir ingredientes considerados perigosos à saúde. Confira e
fique atento aos rótulos:
Conservantes liberadores de formol
Muitos cosméticos utilizam na formulação algum tipo de conservante que libera formol na pele. Um estudo realizado na Hungia revelou que o formol pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol.
Muitos cosméticos utilizam na formulação algum tipo de conservante que libera formol na pele. Um estudo realizado na Hungia revelou que o formol pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol.
Para a segurança do consumidor, é bom observar cuidadosamente os rótulos,
procurando as seguintes substâncias: quatérnium-15, diazolidinil
hora, imidazolidinil ureia e DMDM hidantoína.
Óleo Mineral e Outros Derivados do Petróleo
Os óleos minerais estão presentes na maioria dos cosméticos devido a sua propriedade hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes a diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. O motivo é a presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relatam estudos científicos americanos e japoneses.
Os óleos minerais estão presentes na maioria dos cosméticos devido a sua propriedade hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes a diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. O motivo é a presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relatam estudos científicos americanos e japoneses.
Procure no rótulo palavras como paraffin oil e mineral oil.
Parabenos
Segundo pesquisa realizada em 2004 pela Universidade de Reading, no Reino Unido, os parabenos apresentam propriedades estrogênicas, ou seja, se comportam como se fossem o hormônio feminino estrógeno. O mercado já possui conservantes naturais ou mais modernos. Os parabenos em produtos cosméticos destinados à aplicação na área axilar (como desodorantes, por exemplo) devem ser reavaliados, pois estudos recentes levantaram a hipótese de que o seu uso nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama, o que foi confirmado em teste realizado recentemente.
Segundo pesquisa realizada em 2004 pela Universidade de Reading, no Reino Unido, os parabenos apresentam propriedades estrogênicas, ou seja, se comportam como se fossem o hormônio feminino estrógeno. O mercado já possui conservantes naturais ou mais modernos. Os parabenos em produtos cosméticos destinados à aplicação na área axilar (como desodorantes, por exemplo) devem ser reavaliados, pois estudos recentes levantaram a hipótese de que o seu uso nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama, o que foi confirmado em teste realizado recentemente.
Os parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e
desodorantes com diversas nomenclaturas: parabens,
methylparaben, ethylparaben, propylparaben e
butylparaben.
Propilenoglicol
É um produto utilizado como diluente de outras substâncias e usado em ampla variedade de cosméticos. O perigo no seu uso está ligado a problemas de pele, como alergias e irritações. Estudos realizados em 2005 na Alemanha e Japão comprovaram que a substância tem potencial para causar alergias.
É um produto utilizado como diluente de outras substâncias e usado em ampla variedade de cosméticos. O perigo no seu uso está ligado a problemas de pele, como alergias e irritações. Estudos realizados em 2005 na Alemanha e Japão comprovaram que a substância tem potencial para causar alergias.
Para saber se o cosmético contém propilenoglicol na composição,
verifique a palavra propylene glycol no rótulo da embalagem.
Ureia
Um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos é a ureia, tanto pela eficácia quanto pelo baixo preço. Mas vale lembrar que a ureia é proibida para mulheres grávidas, pois ela penetra profundamente na pele e tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até ao feto em formação, ocasionando graves consequências ao bebê.
Um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos é a ureia, tanto pela eficácia quanto pelo baixo preço. Mas vale lembrar que a ureia é proibida para mulheres grávidas, pois ela penetra profundamente na pele e tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até ao feto em formação, ocasionando graves consequências ao bebê.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que todas as
vezes que um produto tiver na sua composição ureia em dosagens maiores que 3%,
ele deve conter no rótulo o seguinte alerta: "Não utilizar durante a gravidez".
A Anvisa também proíbe a fabricação de cosméticos que contenham mais de 10% de
ureia na composição.
Fonte Zero Hora
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