Pesquisa realizada pela Ohio State University, nos Estados Unidos, mostrou que a solidão gera uma série de disfunções no sistema imunológico, tendo o potencial de prejudicar a saúde de uma maneira geral.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que estavam mais solitárias apresentaram sinais de reativação do vírus latente da herpes e produziram proteínas que indicam inflamações relacionadas ao estresse agudo do que as pessoas que se sentiam socialmente mais conectadas.
Essas proteínas sinalizam a presença de inflamações agudas e crônicas que estão associadas a várias condições, incluindo doenças cardíacas coronarianas, diabetes tipo 2, artrite e doença de Alzheimer, além da fragilidade funcional que ocorre com o envelhecimento.
A pesquisa envolveu 200 sobreviventes de câncer de mama que tinham entre dois meses e três anos passados da conclusão do tratamento. A idade média dos participantes foi de 51 anos e foram realizadas exames de sangue para identificar a presença de anticorpos contra o vírus Epstein-Barr e citomegalovírus.
Os resultados mostraram que os participantes solitários tinham níveis mais altos de anticorpos contra o citomegalovírus do que aqueles que se consideravam menos solitários. Os níveis mais elevados de anticorpos foram relacionados a mais dor, depressão e sintomas de fadiga.
Nenhuma diferença foi observada na análise dos níveis de anticorpos do vírus de Epstein-Barr, o que pode ser explicado pela idade, uma vez que a reativação deste está associada à idade, e muitos destes participantes eram um pouco mais velhos, o que significa uqe reativação relacionada com solidão seria difícil de detectar.
Fonte EurekAlert
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