Identificar a hiperatividade pode ser um desafio. Apesar de a síndrome já ser conhecida e pais e professores estarem atentos a sinais da condição, os sintomas podem muitas vezes ser confundidos com a personalidade da criança, levando a tratamentos desnecessários.
Caso os adultos responsáveis pela criança desconfiem que ela esteja apresentando sintomas, deve-se observá-la em diferentes ambientes, analisando a forma como ela se comporta. Assim é possível ver se as atitudes dela são algo constante ou são estimuladas por motivos externos a ela. A criança deve, por exemplo, se comportar da mesma forma em casa e na escola.
Alguns dos sintomas mais comuns são inquietação, distração, excesso de fala e problemas para seguir instruções. Pessoas sofrendo dessa condição frequentemente também apresentam dificuldades cognitivas.
Os adultos devem ter cuidado ao suporem que a hiperatividade está presente. Apenas um médico especializado pode fazer o diagnóstico. “É necessária uma consulta médica e psicológica, na qual serão avaliados os sintomas e verificados se ocorrem em pelo menos duas condições: escola/ trabalho, família/sociedade. O adulto para ser diagnosticado deve ter algum destes sintomas desde os sete ou 12 anos”, explica a Dra. Elza Dias, neurologista do Hospital Daher em Brasília.
Para controle da síndrome são receitados medicamentos e terapia cognitiva comportamental. Quanto mais cedo a condição é diagnosticada, melhores serão as chances de o paciente viver bem com a hiperatividade, tendo uma vida pessoal e profissional sem complicações.
Fonte Assessoria de Comunicação Hospital Daher Lago Sul
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