Indivíduos com perda auditiva no início do estudo têm 24% maior risco de comprometimento cognitivo |
declínio cognitivo acelerado e comprometimento cognitivo em adultos mais velhos, de acordo com estudo publicado no JAMA.
A prevalência de demência está projetada para dobrar a cada 20 anos devido ao envelhecimento da população mundial e identificar os fatores e entender os caminhos que levam ao declínio cognitivo e demência em adultos mais velhos é uma prioridade de saúde pública, afirmam os autores.
Frank R. Lin e seus colegas do Johns Hopkins Center on Aging and Health estudaram 1.984 adultos mais velhos (idade média de cerca de 77 anos) matriculados em um estudo que começou em 1997 - 1998.
Um total de 1.162 indivíduos com perda auditiva tiveram taxas anuais de declínio nos resultados dos testes que mediram função global e executiva 41 e 32% maior, respectivamente, do que entre os indivíduos com audição normal.
Em comparação com os indivíduos com audição normal, os indivíduos com perda auditiva no início do estudo tinham 24% maior risco de comprometimento cognitivo incidente, de acordo com os resultados do estudo.
"Nossos resultados demonstram que a perda auditiva está associada com declínio cognitivo acelerado e comprometimento cognitivo incidente em adultos mais velhos. A magnitude dessas associações é clinicamente significativa, com pessoas com perda auditiva demonstrando uma taxa de 30 a 40% de declínio cognitivo acelerado e um risco 24% maior de comprometimento cognitivo incidente durante um período de seis anos em comparação com indivíduos com audição normal", afirmam os autores.
A equipe conclui que os resultados indicam que a perda de audição pode acelerar o declínio mental em idosos. No entanto, eles ressaltam que mais pesquisas são necessárias para investigar o mecanismo desta associação e se tais vias seriam modificáveis para intervenções de reabilitação.
Fonte isaude.net
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