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segunda-feira, 11 de março de 2013

Enzima presente nas plaquetas é alvo para prevenção de derrames

Ulhas Naik, líder da pesquisa
Foto: Ambre Alexander/University of Delaware
Ulhas Naik, líder da pesquisa
Equipe está desenvolvendo composto capaz de bloquear a enzima ASK1 e pode ser usado na prevenção de coágulos sanguíneos
 
Cientistas da Universidade de Delaware, nos EUA, descobriram uma enzima presente nas plaquetas do sangue que pode ser alvo para a prevenção de coágulos sanguíneos.
 
A equipe agora está trabalhando para sintetizar um composto novo capaz de bloquear a enzima e que possa ser usado na prevenção de derrames e doenças cardíacas.
 
Ulhas Naik e seus colegas focaram seu estudo sobre a ASK1 (apoptosis signal-regulating kinase 1), enzima encontrada nas plaquetas do sangue, células minúsculas que formam coágulos quando ocorrem danos no organismo. "O que há de tão interessante sobre ASK1 é que ela só é ativada pelo estresse. Quando sob estresse, ASK1 envia sinal a outras proteínas essenciais para a sobrevivência da célula para estimular as plaquetas para começarem a trabalhar", observa Naik.
 
Depois que são produzidas na medula óssea, as plaquetas circulam na corrente sanguínea, onde vivem de oito a 10 dias. Quando ocorre uma lesão, esses discos minúsculos começam a agir no local da ferida para ajudar a aglutinar e bloquear a hemorragia. Enquanto a formação de coágulos é fundamental para conseguir que um dedo cortado pare de sangrar, ela pode ser mortal dentro de um vaso sanguíneo, quando impede o fluxo de sangue, causando um ataque cardíaco ou derrame.
 
"Em estudos laboratoriais encontramos pela primeira vez que uma quantidade elevada de ASK1 é expressa em plaquetas e que a enzima é rapidamente ativada quando um vaso sanguíneo é lesado ou está sob tensão pela falta de oxigênio, por exemplo. Acreditamos que esta é uma importante via de sinalização de resposta ao estresse", afirma Naik.
 
Naik e sua equipe estão trabalhando para sintetizar um novo composto capaz de bloquear a função de ASK1 e, assim, inibir a função de coagulação das plaquetas. Chave para o sucesso do projeto será a formulação do inibidor de tal modo que ele possa parar a coagulação em excesso, ou a formação de trombose, sem afetar o processo benéfico de cicatrização de feridas.
 
"Estamos dando um passo adiante no desenvolvimento de uma nova droga anti-trombose. Meu objetivo não é ganhar dinheiro, mas encontrar algo que ajude a controlar doenças devastadoras como derrame e aterosclerose", conclui Naik.
 
Fonte isaude.net

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