O método de fertilização in vitro (FIV) prevê a transferência de embriões para o útero entre dois e seis dias após a coleta do óvulo. Segundo um estudo recente realizado por pesquisadores da Finlândia, a maneira como os embriões são preparados durante este procedimento pode influenciar o tamanho do bebê. A pesquisa aponta que embriões que passam longos períodos de crescimento em cultura (cerca de cinco a seis dias) antes de serem transferidos para o útero têm mais chances de ganharem peso do que o normal para a sua idade gestacional, comparado aos embriões que ficam um tempo menor em cultura (cerca de dois a três dias).
O ginecologista Joji Ueno, doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP, esclarece que a pesquisa indica que os embriões que passam períodos maiores em cultura têm menos chances de nascer pequenos para a idade gestacional. O médico comenta que outros estudos já apontaram que bebês nascidos por meio de fertilização in vitro podem enfrentar um risco mais elevado de sofrer um parto prematuro.
— Não existe uma explicação conclusiva para isso, mas fatores ligados à gravidez ou a própria técnica de FIV aplicada podem estar relacionadas com este tipo de situação — diz.
A equipe da Universidade de Helsinki analisou informações de 1.079 bebês não gêmeos que nasceram depois que suas mães foram submetidas à FIV. A pesquisa procurou catalogar a porcentagem de bebês que nasceram com peso normal, mas que podem ser considerados pequenos ou grandes para a idade gestacional. O médico explica que é bastante comum a taxa de que 10% nascem pequenos, 10% grandes e 80% com peso normal para a idade gestacional. Nesse estudo, o peso médio observado nos bebês foi de aproximadamente 7,7 quilos.
Como funciona o procedimento
Para realizar a FIV, o especialista deve coletar o óvulo da mãe e fertilizá-lo em laboratório. Também devem ser coletados os espermatozoides do homem. A partir disso, o óvulo vai se dividir e transformar-se em um embrião, que fica armazenado em um fluido nutritivo, sendo que este tempo varia de um a seis dias. Após este período, o óvulo é implantado no útero da mãe. Normalmente, a transferência acontece em dois ou três dias e o médico implanta vários embriões para elevar a chance de fecundação.
A pesquisa mostra que os embriões que foram cultivados em um período de dois a três dias, cerca de 10% eram pequenos e 10% eram grandes para a idade gestacional, como previa o estudo. Já os que ficaram mais tempo, de cinco a seis dias, cerca de 19% foram considerados grandes e 3% pequenos para a idade gestacional. É importante destacar que os bebês que nascem pequenos para a idade gestacional podem ter mais chances de apresentar complicações neurológicas, além de açúcar elevado no sangue.
— Em contrapartida, os bebês grandes para a idade gestacional podem ser mais pesados na infância e, portanto, ter maior risco de desenvolver obesidade — acrescenta o médico.
O resultado da pesquisa ainda não é decisivo. Para os pesquisadores, fases do desenvolvimento embrionário podem sofrer modificações caso a fecundação ocorra em laboratório ou no útero. A equipe que divulgou a pesquisa explica que estudos adicionais e mais elaborados podem ser importantes para confirmar estes dados e se aprofundar mais sobre o assunto.
O ginecologista Joji Ueno, doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP, esclarece que a pesquisa indica que os embriões que passam períodos maiores em cultura têm menos chances de nascer pequenos para a idade gestacional. O médico comenta que outros estudos já apontaram que bebês nascidos por meio de fertilização in vitro podem enfrentar um risco mais elevado de sofrer um parto prematuro.
— Não existe uma explicação conclusiva para isso, mas fatores ligados à gravidez ou a própria técnica de FIV aplicada podem estar relacionadas com este tipo de situação — diz.
A equipe da Universidade de Helsinki analisou informações de 1.079 bebês não gêmeos que nasceram depois que suas mães foram submetidas à FIV. A pesquisa procurou catalogar a porcentagem de bebês que nasceram com peso normal, mas que podem ser considerados pequenos ou grandes para a idade gestacional. O médico explica que é bastante comum a taxa de que 10% nascem pequenos, 10% grandes e 80% com peso normal para a idade gestacional. Nesse estudo, o peso médio observado nos bebês foi de aproximadamente 7,7 quilos.
Como funciona o procedimento
Para realizar a FIV, o especialista deve coletar o óvulo da mãe e fertilizá-lo em laboratório. Também devem ser coletados os espermatozoides do homem. A partir disso, o óvulo vai se dividir e transformar-se em um embrião, que fica armazenado em um fluido nutritivo, sendo que este tempo varia de um a seis dias. Após este período, o óvulo é implantado no útero da mãe. Normalmente, a transferência acontece em dois ou três dias e o médico implanta vários embriões para elevar a chance de fecundação.
A pesquisa mostra que os embriões que foram cultivados em um período de dois a três dias, cerca de 10% eram pequenos e 10% eram grandes para a idade gestacional, como previa o estudo. Já os que ficaram mais tempo, de cinco a seis dias, cerca de 19% foram considerados grandes e 3% pequenos para a idade gestacional. É importante destacar que os bebês que nascem pequenos para a idade gestacional podem ter mais chances de apresentar complicações neurológicas, além de açúcar elevado no sangue.
— Em contrapartida, os bebês grandes para a idade gestacional podem ser mais pesados na infância e, portanto, ter maior risco de desenvolver obesidade — acrescenta o médico.
O resultado da pesquisa ainda não é decisivo. Para os pesquisadores, fases do desenvolvimento embrionário podem sofrer modificações caso a fecundação ocorra em laboratório ou no útero. A equipe que divulgou a pesquisa explica que estudos adicionais e mais elaborados podem ser importantes para confirmar estes dados e se aprofundar mais sobre o assunto.
Fonte Diário Catarinense
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