Segundo pesquisas, cerca de 80% dos brasileiros sofrem com alguma patologia que atinge a coluna vertebral |
Hérnia de disco, escoliose, lordose, dor ciática, osteoporose... muitas pessoas não gostam nem de ouvir falar nessas doenças tamanha a intensidade de suas dores e desconfortos. Segundo dados de pesquisas recentes, pelo menos 80% dos brasileiros sofrem com alguma dessas patologias que atingem a coluna vertebral, principalmente as doenças degenerativas como a discopatia e a hérnia discal. Na maioria dos casos, tratamentos simples com o uso de relaxantes musculares ou fisioterapia aliviam os sintomas, mas há casos em que a intervenção cirúrgica é a única saída para controlar a doença.
A recuperação dos movimentos
Novidade entre os tratamentos de doenças da coluna, principalmente de hérnias ou desgaste da coluna pelo envelhecimento, a artroplastia é uma maneira mais rápida e menos agressiva para o paciente. Além de haver menor possibilidade de complicações e alta em poucos dias.
— Uma das principais vantagens deste tipo de prótese é que ela preserva o movimento natural da coluna — explica Paulo Porto de Melo, médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri – EUA).
Essas dores no braço, na perna, formigamento nos pés e nas mãos, dormência nos braços e nas pernas, diminuição de força e atrofia de musculatura, eram tratados com a artrodese. O procedimento usa a técnica de fixação óssea com parafusos e placas, o que limita os movimentos do paciente.
— A coluna é o que sustenta o esqueleto humano e dá o movimento ao nosso pescoço e tronco. Com a artrodese há uma fusão de uma das vértebras dessa coluna. Isso significa que após a cirurgia haverá uma restrição do movimento nessa articulação — explica o neurocirurgião.
Segundo ele, a artroplastia é indicada em casos de espondilolistese, hérnia discal recidivante, trauma e tumores. É a melhor opção para o paciente devido aos vários benefícios: manutenção da movimentação normal da coluna cervical, menor risco de necessidade de nova cirurgia, melhores resultados clínicos, menor incidência de dor pós-operatória, menor incidência de disfagia (dificuldade para deglutir), melhores resultados neurológicos e restauração da coluna cervical aos parâmetros fisiológicos.
— Se podemos oferecer todos estes benefícios ao paciente, preservando sua mobilidade normal, porque recair sobre uma técnica antiga que não lhe traria tantos benefícios e ainda lhe limitaria a mobilidade? — questiona.
Como é feito o procedimento
Através de uma incisão na parte anterior do pescoço, o disco inteiro é retirado sendo substituído por uma prótese de metal e polietileno de alta densidade. A prótese permite que o espaço discal volte a realizar movimentos dentro dos limites normais, restituindo o balanço mecânico adequado da coluna.
— Nesse tipo de cirurgia há a utilização de componentes móveis. Ainda é considerada uma nova tecnologia, mas já é preferida em muitos casos de cirurgia da coluna vertebral. Ela alia ótimos resultados à satisfação dos pacientes — destaca o médico.
A recuperação dos movimentos
Novidade entre os tratamentos de doenças da coluna, principalmente de hérnias ou desgaste da coluna pelo envelhecimento, a artroplastia é uma maneira mais rápida e menos agressiva para o paciente. Além de haver menor possibilidade de complicações e alta em poucos dias.
— Uma das principais vantagens deste tipo de prótese é que ela preserva o movimento natural da coluna — explica Paulo Porto de Melo, médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri – EUA).
Essas dores no braço, na perna, formigamento nos pés e nas mãos, dormência nos braços e nas pernas, diminuição de força e atrofia de musculatura, eram tratados com a artrodese. O procedimento usa a técnica de fixação óssea com parafusos e placas, o que limita os movimentos do paciente.
— A coluna é o que sustenta o esqueleto humano e dá o movimento ao nosso pescoço e tronco. Com a artrodese há uma fusão de uma das vértebras dessa coluna. Isso significa que após a cirurgia haverá uma restrição do movimento nessa articulação — explica o neurocirurgião.
Segundo ele, a artroplastia é indicada em casos de espondilolistese, hérnia discal recidivante, trauma e tumores. É a melhor opção para o paciente devido aos vários benefícios: manutenção da movimentação normal da coluna cervical, menor risco de necessidade de nova cirurgia, melhores resultados clínicos, menor incidência de dor pós-operatória, menor incidência de disfagia (dificuldade para deglutir), melhores resultados neurológicos e restauração da coluna cervical aos parâmetros fisiológicos.
— Se podemos oferecer todos estes benefícios ao paciente, preservando sua mobilidade normal, porque recair sobre uma técnica antiga que não lhe traria tantos benefícios e ainda lhe limitaria a mobilidade? — questiona.
Como é feito o procedimento
Através de uma incisão na parte anterior do pescoço, o disco inteiro é retirado sendo substituído por uma prótese de metal e polietileno de alta densidade. A prótese permite que o espaço discal volte a realizar movimentos dentro dos limites normais, restituindo o balanço mecânico adequado da coluna.
— Nesse tipo de cirurgia há a utilização de componentes móveis. Ainda é considerada uma nova tecnologia, mas já é preferida em muitos casos de cirurgia da coluna vertebral. Ela alia ótimos resultados à satisfação dos pacientes — destaca o médico.
Fonte Diário Catarinense
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