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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Reforma na saúde faz indústria focar em inovação e novos modelos de vendas

Transformar seus processos é o principal desafio do segmento de Life Science and Health Care no Brasil, que deve crescer 5,3% até 2016, segundo estudo da Deloitte
 
Estudo realizado pela Deloitte aponta que entre os fatores de transformação do mercado de saúde em termos globais estão inovação, redução de custos, ampliação do acesso ao mercado e redefinição dos modelos de vendas.
 
De acordo com o levantamento, 77% dos executivos entrevistados dizem ser prioridade a adaptação às transformações atuais do setor (entre os respondentes de empresas farmacêuticas, este número chega a 88%). Entretanto, mais de 60% afirmam que as mudanças no setor representam alto risco para os negócios, enquanto apenas 8% acreditam num risco pequeno.
 
Como primeiro desafio apontado está o fato de ter de lidar com o governo e agências regulatórias, com 42% das respostas, seguido do ajuste do modelo comercial das organizações para a nova realidade (41%). Desta forma, a maior parte dos recursos gastos é com aspectos regulatórios e compliance (43%), além de estratégias globais, relações governamentais, marketing e vendas.
 
Brasil
A expectativa de crescimento anual do mercado de saúde no País é de 5,3% até 2016, segundo o estudo. E o gasto per capita de produtos farmacêuticos é quase quatro vezes maior do que na China. Para 74% dos entrevistados, o Brasil é muito atrativo para a conquista de novos consumidores e, para 57%, muito atraente também para vendas.
 
O incentivo em processos de fabricação e em pesquisa e desenvolvimento vêm logo em seguida, com 49% e 46% das respostas respectivamente. De uma forma geral, 20% dos entrevistados dizem que suas organizações são mais ativas no mercado brasileiro contra 35% na China e 31% na Alemanha.
 
Quando perguntados sobre as áreas em que as organizações pretendem se desenvolver nos próximos três anos, 81% dos executivos apontam vendas e atividades comerciais. Mas a ampliação no número de produtos a serem regulamentados está nos planos de 64%, enquanto 57% apontam as melhorias nas atividades manufatureiras. Ao falar sobre o público que mais entende as dificuldades de desenvolvimento das atividades comerciais e de produção no país, 64% dizem serem as agências tecnológicas de saúde e 61% indicam os reguladores.
 
Apenas 7% dos empresários do setor acreditam que haverá uma reforma ampla no setor de saúde para os próximos cinco anos no Brasil, que contemple questões regulatórias mais estáveis. Para 39% estas mudanças serão moderadas, enquanto 36% acreditam em mudanças pequenas.
 
Ao longo dos próximos três anos, 75% das empresas dizem que mudarão seus processos no quesito inovação. O estudo revelou também que 53% esperam mudar inovação e processos e 44% pretendem modificar seus modelos de venda.
 
*O estudo ouviu 295 executivos do mundo todo da indústria de Life Science & Health Care. Destes, 33% são de origem europeia, 33% são da América do Norte, 26% da Ásia e 3% da América Latina, além de África e Oriente Médio. 58% dos respondentes trabalham em companhias globais com receitas anuais que superam US$ 500 milhões de dólares. 36% dos executivos são da indústria farmacêutica, 20% são da área de dispositivos médicos e diagnósticos, 20% são fornecedores de serviços e 13% são da área de biotecnologia. Dos 295 executivos, 120 são CEOs.
 
Fonte Saudeweb

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