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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Brasil testa pomada para tratar leishmaniose

Além de mais conveniente e menos dolorosa, a substituição das
 injeções por uma pomada também deve diminuir os severos
efeitos colaterais da medicação atual
Pesquisadores brasileiros apostam em uma pomada para substituir as dolorosas injeções do tratamento contra a leishmaniose, doença que afeta 2 milhões de pessoas por ano no mundo.
 
O estudo ainda está restrito a roedores, mas os primeiros testes com humanos não devem demorar. Nas experiências, o produto teve sucesso contra as lesões típicas da enfermidade.

"Estamos avançando", afirmo Bartira Rossi , do Instituto de Biofísica Carlos Chagas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), responsável pelo trabalho.
 
A pesquisadora entusiasmou a plateia do 5º World Leish, o Congresso Mundial de Leishmaniose, que reuniu em Pernambuco os maiores especialistas da área.
 
Além de mais conveniente e menos dolorosa, a substituição das injeções por uma pomada também deve diminuir os severos efeitos colaterais da medicação atual, que vão desde náuseas e dores até toxicidade hepática.
 
A pomada usa um remédio que já é usado no tratamento da leishmaniose, o Glucantime. A Sanofi, farmacêutica que fabrica o medicamento, está patrocinando o estudo brasileiro e se diz otimista com os resultados.
 
Em conversa com a imprensa, Robert Sebbag, vice-presidente de Acesso a Medicamentos da empresa, já fala do projeto como opção de tratamento real no futuro.
 
"Mas, é claro, ainda está muito cedo para dizer quando isso vai acontecer", diz ele.
 
Anteriormente restrita a zonas rurais, a leishmaniose vem avançando sobre as áreas urbanas e seus arredores. Ela pode ser causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania.
 
Ele é transmitido ao homem por mosquito flebótomo, mais conhecido como birigui ou mosquito-palha. Nas áreas urbanas, os cães são as maiores fontes de infecção.
 
Ao contrário do Aedes aegypti, que transmite a dengue, "não é fácil localizar os criadouros dos flebótomos", diz Sinval Pinto Brandão Filho, cientista da Fiocruz-PE e presidente do congresso.
 
Há casos da doença em todo o Brasil, mas a maioria está no Norte e Nordeste.
 
Fonte Folhaonline

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