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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estratégia torna possível criar vacina para prevenção e tratamento da Aids

Abordagem aumenta número de peptídeos virais que as células T reconhecem, melhorando resposta das células imunes ao vírus
 
Estudo de pesquisadores da Oregon Health & Science University, nos EUA, pode ajudar a criar uma vacina anti-HIV eficaz antes, e talvez após a infecção.
 
A nova abordagem garante que o corpo reaja de forma eficaz quando infectado com o vírus causador da Aids.
 
"Um dos grandes desafios no desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o HIV é descobrir como atingir esse vírus evasivo", afirma o pesquisador Louis Picker.
 
Células CD8 + células T ' citotóxicas' são um componente importante do sistema imune e são particularmente importantes para os agentes patogênicos, como o HIV, que escapam facilmente de anticorpos. Elas servem como sentinelas dentro do corpo, que detectam e destroem células infectadas com vírus, realizando esta função através do reconhecimento de peptídeos virais curtos na superfície das células infectadas.
 
As células T são projetadas para serem bastante simples no número de diferentes peptídeos virais que reconhecem, normalmente respondendo a apenas uma parcela desses peptídeos. Isto é um problema para o controle do HIV, que é capaz de alterar seus peptídeos e, assim, escapam das respostas de células T. Na grande maioria das infecções pelo HIV, os poucos peptídeos virais reconhecidos por células T não são mais vulneráveis, e o vírus escapa.
 
Assim, a estratégia adotada por Picker e seus colegas foi a de tentar desenvolver uma vacina para aumentar o número de peptídeos virais que as células T reconhecem, com o raciocínio de que o aumento desta "amplitude de reconhecimento" permitiria que as células T respondessem de forma mais eficaz ao HIV.
 
Os pesquisadores descobriram que o citomegalovírus ou CMV, um vírus comum já carregado por uma grande porcentagem da população, pode ser a chave.
 
Estudos feitos com o modelo de primata não humano do HIV, chamado SIV, mostraram que uma versão modificada do CMV manipulada para expressar proteínas SIV gera células T específicas para o SIV que reconhecem três vezes mais peptídeos virais do que as células imunes geradas pelas vacinas convencionais.
 
Além disso, essas respostas eram totalmente diferentes das respostas convencionais, de modo que até mesmo vírus que já havia escapado respostas naturais ainda se tornaria vulnerável.
 
Picker e seus colegas acreditam que uma vacina contra o HIV equipada com um vetor de CMV modificado pode ser capaz de prevenir a infecção e combater de forma eficaz o vírus, mesmo se aplicada após a infecção em indivíduos com infecções suprimidas por terapia antirretroviral.
 
A equipe de pesquisa pretende agora utilizar esta nova informação para criar vetores CMV personalizados com uma ampla capacidade de identificar diversos componentes do HIV e, em seguida, incorporar este componente em uma vacina eficaz.
 
Fonte isaude.net

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