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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Equipe dos EUA cria novo teste para diagnóstico da elefantíase

Kurt Curtis prepara um novo teste de diagnóstico para a filariose linfática
Foto: Washington University School of Medicine
Kurt Curtis prepara um novo teste de diagnóstico
para a filariose linfática
Exame tem vida útil mais longa, estimada em dois anos sem refrigeração, em comparação com três meses para a versão atual
 
Pesquisadores da Washington University School of Medicine, nos EUA, desenvolveram um novo teste de diagnóstico para a elefantíase, que pode causar alargamento grave ou deformidades nas pernas e regiões genitais.
 
O novo exame é muito mais sensível do que o usado atualmente, de acordo com resultados de um estudo de campo realizado na Libéria, África Ocidental, onde a infecção é endêmica. Segundo os pesquisadores, o novo teste encontrou evidências da infecção, filariose linfática, em muito mais pessoas que o teste padrão.
 
A infecção afeta 120 milhões de pessoas que vivem em 73 países, deixando cerca de 40 milhões profundamente desfigurados e incapacitados.
 
Ambos os testes detectam a presença de vermes que causam a filariose linfática, uma doença transmitida por mosquitos, também conhecida como elefantíase. No entanto, o novo teste tem vantagens significativas sobre o teste que tem sido usado por mais de uma década, não só para diagnosticar a doença, mas para mapear, monitorar e avaliar o sucesso de um programa maciço de saúde pública mundial que visa eliminar completamente a doença até 2020.
 
Os resultados foram publicados no The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.
 
"O teste mais antigo teve um grande impacto, mas o novo é ainda melhor. Anualmente, a medicação para tratar e prevenir a infecção é distribuída para mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo. A maior sensibilidade do novo teste vai ajudar a determinar se o programa de tratamento em massa tem sido eficaz e também identificar as regiões que necessitam de mais atenção", afirma o autor da pesquisa Gary J. Weil.
 
A equipe destaca que o novo teste também tem uma vida útil mais longa, estimada em dois anos sem refrigeração, em comparação com três meses para a versão antiga.
 
Weil e seus colegas trabalharam com pesquisadores do Liberian Institute for Medical Research para realizar uma comparação lado a lado dentre o teste novo e o usado como padrão nos dias de hoje. Eles avaliaram os testes em 503 pessoas com faixa etária entre 6 e 89 anos.
 
As duas versões do teste detectam a presença no sangue de uma proteína produzida pelo verme parasita Wuchereria bancrofti, que provoca filariose. O novo teste é realizado através da punção do dedo e colocando sangue de uma pessoa sobre a tira de teste, que é semelhante a um teste de gravidez.
 
Os resultados do estudo mostram que o novo teste é altamente sensível, detectando cerca de 26% mais infecções de filariose linfática do que o teste. O novo teste foi também mais fácil de executar e os resultados foram mais fáceis de serem interpretados.
 
"Isso nos dá uma indicação do número de infecções que faltavam com o teste mais velho. Em uma escala global, é um grande número de casos. Precisamos ter um teste exato para ter a certeza que estamos atingindo todas as pessoas que têm a doença ou estão em risco de desenvolvê-la", conclui Weil.
 
Fonte isaude.net

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