Testes mostraram que abordagem reduz danos a outros órgãos, minimizando efeitos adversos da quimioterapia
Investigadores dos Estados Unidos desenvolveram um novo sistema de entrega de droga que permite a inalação de medicamentos quimioterápicos para ajudar no tratamento do câncer de pulmão.
Em testes de laboratório e testes com animais, o sistema parece reduzir o dano para outros órgãos, melhorando significativamente o tratamento de tumores do pulmão.
Este avanço na nanomedicina combina o tamanho pequeno de nanopartículas, medicamentos existentes contra o câncer e pequeno RNA interferente (siRNA) que interrompe a capacidade das células cancerosas para resistir a um ataque.
A combinação destas forças resultou no desaparecimento de tumores pulmonares em experimentos animais.
"Os danos do câncer de pulmão geralmente não são localizados, o que torna a quimioterapia uma parte importante do tratamento. No entanto, os medicamentos utilizados são tóxicos e podem causar danos aos órgãos e efeitos secundários graves se dados convencionalmente através de uma administração intravenosa. Um sistema de entrega de drogas que pode ser inalado é uma abordagem muito mais eficiente, tendo como alvo apenas as células cancerosas, tanto quanto possível", afirma o pesquisador Oleh Taratula, da Oregon State University.
Segundo os pesquisadores, outras abordagens quimioterapêuticas somente tendem a suprimir tumores, mas este sistema parece eliminá-los.
Ao ser inalado, este sistema também evita a degradação dos agentes quimioterápicos que ocorre quando eles são injetados. Eles chegam de forma mais intacta, pronta para fazer o seu trabalho em células de câncer de pulmão, além de minimizar os efeitos colaterais.
Na quimioterapia mais convencional para o câncer de pulmão, os medicamentos tendem a acumular-se no fígado, rim e baço, com muito menos da droga chegando ao pulmão.
No estudo atual, a quantidade de fármaco distribuída aos pulmões aumentou para 83% com a abordagem de inalação, comparado com 23% por meio da injeção.
A patente está sendo aplicada para a tecnologia, e mais testes serão necessários antes que esteja pronto para testes clínicos em humanos.
Fonte isaude.net
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