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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Coração: cirurgia bariátrica diminui riscos de ataque cardíaco no longo prazo

Uma metanálise – revisão de diversos estudos anteriores – feita por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, indica que cirurgias de redução de estômago têm impactos positivos para diminuir os riscos de problemas do coração no longo prazo.

A metanálise acompanhou dados de pacientes durante os últimos sete anos e comprovou que os níveis de colesterol, triglicéris e a chamada proteína C-reativa (três dos onze maiores indicativos de risco para ataque cardíaco) foram reduzidas de forma extremamente satisfatória em pacientes que foram submetidos ao procedimento cirúrgico conhecido como Bypass. E, ainda melhor, estes bons resultados e a diminuição do risco de ataque cardíaco se mantiveram no longo prazo.

Apresentada no Congresso Anual da Sociedade Americana para Cirurgia Bariátrica e Metabolismo, o estudo traz boas notícias para aqueles que precisaram se submeter à cirurgia (pessoas com obesidade avançada).

“Os pacientes diminuíram o risco de ataque cardíaco já no primeiro ano após a cirurgia e mantiveram os benefícios no longo prazo”, aponta o principal autor do estudo, John Morton, pesquisador da Universidade de Stanford. Os autores indicam ainda que os riscos para hipertensão e diabetes também diminuíram drasticamente.

O estudo analisou os dados coletados em mais de 180 indivíduos, com média de 44 anos e que foram acompanhados entre 2003 e 2011. Esses pacientes perderam uma média de 56% dos seus pesos iniciais e mantiveram essa perda de peso. Os medicamentos para colesterol e outras condições foram deixados de lado nos primeiros meses após os procedimentos cirúrgicos.

O colesterol bom aumentou em uma média de 40%, enquanto os níveis de insulina diminuiram em torno dos 66% e dos triglicéris diminuiram em até 55%. A proteína C-reativa teve a maior queda, uma média de 80%. Com esses números os pesquisadores afirmam que os riscos de problemas cardíacos, no geral, diminuíram em mais de 40%. O ataque cardíaco, em especial, teve redução de riscos em níveis bastante altos, já que ele está relacionado diretamente com o número associado à proteína C-reativa.

“Uma diminuição de 80% nesta proteína é algo surpreendemtemente positivo”, explica Morton. “Os níveis de inflamação no organismo, associados diretamente com a obesidade, também caíram e isto é benéfico para todo o organismo também”, finaliza o pesquisador, que lembra ainda que o ataque cardíaco é uma das cinco maiores causas de morte no mundo todo (e a primeira nos EUA).

Fonte O que eu tenho

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