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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Obesidade agrava risco de disfunção erétil

Especialistas descobrem relação entre o excesso de peso e dificuldades no sexo

Conhecido fator de risco para doenças cardíacas, o tamanho da cintura também pode indicar a probabilidade de um homem ter disfunções sexuais e urológicas. É o que afirma um estudo da Faculdade de Medicina Weill Cornell (EUA) publicado no British Journal of Urology International.

A pesquisa incluiu 409 homens com idade média de 40 anos, divididos em três grupos de acordo com as medidas da cintura: menos de 91 cm, entre 91 cm e 101 cm e mais do que 101 cm. No grupo com maior circunferência, 74,5% dos homens disseram ter disfunção erétil. O problema foi relatado por 50% dos participantes de cintura média e por 32% dos que tinham medidas abaixo dos 91 cm. Aqueles com 101 cm de cintura também apresentaram maiores problemas com ejaculação precoce. Os pesquisadores identificaram a disfunção em 60% dos participantes desse grupo, contra 40% e 21% dos casos nos grupos de cintura média e normal, respectivamente.

Segundo os autores, ainda não é possível definir os mecanismos que fazem com que o tamanho da cintura influencie a saúde sexual. No entanto, existe a hipótese de que a gordura abdominal prejudique o fluxo sanguíneo na pélvis e cause alterações hormonais, ambos fatores de risco par a dificuldade de ereção e problemas de ejaculação.

Pratique os melhores exercícios contra obesidade
Enfrentar a obesidade e diminuir as medidas da cintura requer muita determinação. Além de alterar a dieta, é preciso dar início à prática de exercícios físicos ? sempre com orientação médica para descobrir a intensidade de treino que o seu corpo é capaz de suportar. Se você quer eliminar peso e ganhar saúde, acompanhe as sugestões de exercícios:

Trabalhe a respiração
"Pacientes acima do peso ficam ofegantes mais rápido porque os pulmões acabam pressionados com o excesso de gordura, não conseguindo se expandir direito durante a inspiração", diz o doutor em ciências da saúde Hildeamo Oliveira, do Centro de Excelência em Medicina do Exercício (CEMEx) Golden Spa. Fisioterapeutas podem recomendar séries de respiração voltadas a regular o funcionamento dos pulmões.

Invista nos exercícios aeróbios
Exercícios como caminhada, bicicleta e a dança podem fazer parte do treino de uma pessoa com obesidade. "Mas, para garantir que as aulas estão no ritmo adequado, é fundamental fazer uma avaliação física e solicitar orientação médica", diz o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica.

Hidroginástica previne lesões
Exercícios na água reduzem o peso sobre as articulações, favorecendo aulas mais longas e maior queima de calorias. Sessões de hidroginástica emagrecem e ainda relaxam o corpo. "A água consegue aliviar a tensão causada pelo excesso de peso, tornando a hidroginástica uma atividade revigorante", afirma Hidealmo.

Esportes na água
Natação e outros esportes adaptados para a água contribuem para a perda de peso. Hidealmo explica que a piscina permite que a pessoa com obesidade faça movimentos mais amplos e consiga frear e acelerar os movimentos com mais facilidade. Vôlei e pólo são jogos que podem ser disputados na água.

Musculação para ganhar força
O personal Marcelo explica que a musculação vai auxiliar o paciente a ganhar força muscular, além de ajudar na perda de gordura. Peça ajuda ao seu médico e ao professor de educação física para obter um treino adequado ao seu grau de obesidade e nível de condicionamento físico.

Frequência sem riscos
Para perder peso com exercícios, você precisa treinar de 60 a 90 minutos por dia, pelo menos cinco vezes na semana. "Após três meses, já é possível elevar as cargas e aumentar a intensidade dos exercícios", afirma Marcelo Joaquim.

Fonte Minha Vida

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