Reprodução: University of Copenhagen Pesquisadores usaram tubos de silicone com 5 mm que lhes permitiram visualizar como o sistema imunológico e as bactérias interagem |
Pesquisa torna possível desenvolvimento de novos medicamentos para combater bactérias resistentes aos tratamentos atuais
Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, conseguiram observar, pela primeira vez, a interação entre bactérias e sistema imune durante o surgimento de infecções crônicas.
A pesquisa abre portas para a criação de novos medicamentos para combater bactérias resistentes aos tratamentos atuais.
Infecções crônicas são um problema crescente em todo o mundo desenvolvido, e muitas pesquisas estão sendo conduzidas de forma a combater as bactérias resistentes. Quando as bactérias se unem em um chamado biofilme, elas tornam-se resistentes aos antibióticos. Até agora os cientistas só haviam sido capazes de especular sobre o que acontece quando as bactérias dominam o sistema imunológico durante uma infecção crônica.
Agora, pesquisadores dinamarqueses desenvolveram um método que fornece uma imagem precisa de como o sistema imunológico funciona durante a infecção.
Usando tubos de silicone 5 mm, eles criaram um modelo que lhes permite visualizar de perto como o sistema imunológico e as bactérias interagem de forma isolada.
"Embora tenhamos sempre suspeitado que para causar uma infecção crônica, as bactérias nocauteiam as células brancas do sistema imunológico, o novo método nos permite ver precisamente o que acontece. Em vez de olhar para baixo na superfície da bactéria, podemos examinar uma seção para ver a interação direta e acompanhar como elas reagem às células brancas do sangue e antibióticos. Isso nos permite entender os processos básicos por trás das infecções crônicas", explica o Professor Thomas Bjarnsholt.
A equipe revela que o novo método permite ainda investigar quais compostos as bactérias secretam enquanto dominam as células brancas do sangue. Por outro lado, também podemos ver o que acontece quando o sistema imunológico trabalha.
O método também torna possível investigar os processos que são ativados quando os cientistas testar novos medicamentos contra bactérias.
De acordo com os pesquisadores, muitos tipos diferentes de pacientes poderão se beneficiar das descobertas.
Fonte isaude.net
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