Descoberta pode levar a tecidos mais eficazes para reparar vasos sanguíneos danificados por doenças cardíacas e câncer
Investigadores do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA, descobriram que a eficácia de tecidos artificiais criados para o tratamento de doenças depende da forma das células que o compõe, determinada pelo tipo de suporte no qual essas células cresceram.
A pesquisa pode ajudar os cientistas a entender porque alguns implantes de tecidos funcionam melhor que outros na reparação de vasos sanguíneos danificados por doenças como aterosclerose em certos pacientes.
O trabalho também vai permitir a criação de implantes ainda mais eficazes para essa e outras doenças, incluindo o câncer.
Laura Indolfi e seus colegas testaram vários ' andaimes' em laboratório a fim de determinar o que os torna mais eficazes que outros na produção de tecidos artificiais para o tratamento de lesões dos vasos sanguíneos.
Em particular, eles verificaram células endoteliais cultivadas em suportes de superfícies planas e aquelas cultivadas em andaimes tridimensionais mais porosos.
Os resultados mostraram que as células cultivadas em estruturas 3D tenderam a ser mais eficazes na reparação de danos e supressão da inflamação.
As descobertas podem ajudar os cientistas a manipular os andaimes para cultivar células sob medida para aplicações específicas e ajudar a aperfeiçoar suportes existentes de tecidos artificiais.
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