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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Passar mais tempo com os pais é bom para o bem estar do adolescente

Adolescentes sentem vergonha de tudo – principalmente de estarem acompanhados pelos pais. Mas um novo estudo mostra que passar mais tempo com a mãe e, principalmente, com o pai faz bem para a autoestima dos jovens e é bom para o bem estar geral deles.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânea, nos EUA, envolveu 200 famílias ao longo de sete anos. Eles constataram que os adolescentes que passavam mais tempo com os pais confiavam mais em si próprios e tinham mais facilidade em socializar e relacionar-se com os seus pares.

Segundo o estudo, publicado no periódico Child Development, o tempo que os filhos passam com os pais tem tendência a diminuir ao longo das diferentes fases da adolescência. Isso não significa que eles ficarão solitários, mas este tempo serve como uma espécie de “tempo de socialização” onde eles irão interagir com outros familiares e amigos.

Ainda assim, e para surpresa da equipe, os resultados mostraram também que o tempo passado apenas com o pai, seja durante a realização de trabalhos de casa, assistindo televisão ou passeando, aumentou por volta dos 15 anos. Para Susan McHale, que coordenou a pesquisa, estes momentos são, precisamente, a chave do bem estar nessa fase da vida.

“Embora os adolescentes se tornem mais independentes da sua família, continuam a ter oportunidades para passar parte do seu tempo exclusivamente na companhia da mãe ou do pai, o que lhes permite manter relações próximas”, afirmou McHale. Essas relações são, aliás, um desejo dos adolescentes, que confessam não querer perder esta ligação.

A investigação mostrou ainda que a associação da proximidade entre os filhos e os pais com as melhores competências sociais tende a ser mais intensa para aqueles que passam mais tempo com o pai, possivelmente porque estes momentos são mais propícios a envolver atividades divertidas e brincadeiras, salientou a especialista.

Segundo McHale, a explicação para este resultado talvez se deva ao fato de que o papel da mãe está tão interiorizado na vida das crianças que os benefícios do tempo que passam com ela “podem facilmente passar despercebidos”, conclui.

Fonte O que eu tenho

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