Emprego de medicamento neuroprotetor pode ajudar sistema nervoso a se adaptar às alterações musculares durante a doença
Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indica que a evolução da distrofia muscular em neurônio provoca alterações importantes no sistema nervoso central, o que pode piorar o quadro clínico e agravar os sintomas da doença.
Até agora, os resultados do trabalho conduzido pelo educador físico e fisioterapeuta Gustavo Ferreira Simões, indicam que o emprego de fármacos com potencial neuroprotetor pode contribuir para uma melhor adaptação do sistema nervoso central às alterações musculares durante o curso da doença, amenizando os seus sintomas.
O trabalho deu origem a artigo publicado na revista PlosOne, de reconhecido impacto, que atinge público amplo e que se dedica à publicação de trabalhos de áreas como neurociência, biologia, medicina.
Os autores da pesquisa na Unicamp acreditam o interesse da revista ao fato de a pesquisa ater-se às consequências da distrofia muscular de Duchenne (DMD) no sistema nervoso, faceta pouco estudada. O estudo do neurônio motor medular também pode trazer subsídios para a aplicação e compreensão de outras estruturas do sistema nervoso.
A DMD é a forma mais comum e mais severa de distrofia muscular, ligada ao cromossomo X e que afeta exclusivamente crianças do sexo masculino. É uma doença genética que leva à degeneração progressiva e irreversível dos músculos esqueléticos, culminando em fraqueza muscular generalizada, tendo como causa a mutação do gene responsável pela produção de distrofina, uma proteína que auxilia na manutenção da integridade das fibras musculares. Resultados de pesquisas indicam que a evolução da doença leva a alterações importantes no sistema nervoso central. Embora atualmente se saiba muito sobre o acometimento muscular da DMD, poucos estudos se voltam para os efeitos da degeneração muscular sobre os neurônios presentes no SNC.
Fonte isaude.net
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