Cinco perguntas respondidas pelos especialistas Amaury Mendes Jr. e Carolina Ambrogini
1. É mesmo possível ter orgasmos múltiplos?
Sim, é possível sentir essas ondas de prazer de forma sucessiva. Mas vamos com calma, pois o “fenômeno” é raro. “Apenas 30% das mulheres têm orgasmos múltiplos eventuais”, conta Amaury Mendes Jr., ginecologista e professor do Ambulatório de Sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite da Universidade Federal de São Paulo, lembra que quantidade não é qualidade. “A questão mais importante é se sentir satisfeita”, diz.
Sim, é possível sentir essas ondas de prazer de forma sucessiva. Mas vamos com calma, pois o “fenômeno” é raro. “Apenas 30% das mulheres têm orgasmos múltiplos eventuais”, conta Amaury Mendes Jr., ginecologista e professor do Ambulatório de Sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite da Universidade Federal de São Paulo, lembra que quantidade não é qualidade. “A questão mais importante é se sentir satisfeita”, diz.
2. Qual a diferença entre o orgasmo vaginal e o clitoriano?
“Isso é um grande mito. O orgasmo é um só”, esclarece Carolina. O que muda é o local de estímulo. O orgasmo dito clitoriano é mais fácil de ser atingido porque o clitóris é um ponto específico, externo, de fácil acesso. O chamado orgasmo vaginal, no entanto, ocorre com o estímulo do interior da vagina. Mas a sensação é a mesma, acredite.
“Isso é um grande mito. O orgasmo é um só”, esclarece Carolina. O que muda é o local de estímulo. O orgasmo dito clitoriano é mais fácil de ser atingido porque o clitóris é um ponto específico, externo, de fácil acesso. O chamado orgasmo vaginal, no entanto, ocorre com o estímulo do interior da vagina. Mas a sensação é a mesma, acredite.
3. Alguma doença pode dificultar o orgasmo?
“Sim. Muitas enfermidades podem prejudicar o orgasmo, sejam elas de origem fisiológica ou psicológica”, responde Amaury. Diabetes e depressão são problemas citados pelo médico como exemplos, mas é grande a lista de enfermidades vilãs do prazer. “Algumas de fundo neurológico, que afetam a medula, podem até prejudicar em definitivo a questão sexual”, acrescenta Carolina.
“Sim. Muitas enfermidades podem prejudicar o orgasmo, sejam elas de origem fisiológica ou psicológica”, responde Amaury. Diabetes e depressão são problemas citados pelo médico como exemplos, mas é grande a lista de enfermidades vilãs do prazer. “Algumas de fundo neurológico, que afetam a medula, podem até prejudicar em definitivo a questão sexual”, acrescenta Carolina.
“Mas os problemas psíquicos são de longe os maiores causadores da falta de libido”, aponta o ginecologista. Neste último caso, a terapia sexual, associada a medicamentos, se necessário, é o caminho mais indicado para resolver o problema. Além disso, muitos medicamentos alteram a libido. Nesse caso, é preciso informar o inconveniente ao médico.
4. O que é uma mulher frígida?
É preciso ressaltar que esse termo não é mais usado para definir alguém sem apetite sexual. “O termo médico para isso é síndrome do desejo sexual hipoativo”, clarifica Amaury. Feito o esclarecimento, o ginecologista ressalta que todo ser humano nasce com a capacidade de ter prazer. Segundo ele, eliminadas as causas fisiológicas, a ausência da libido geralmente é causada por questões morais e crenças. “Com a sexualmente reprimida, a mulher não consegue se entregar ao prazer”, completa Carolina.
É preciso ressaltar que esse termo não é mais usado para definir alguém sem apetite sexual. “O termo médico para isso é síndrome do desejo sexual hipoativo”, clarifica Amaury. Feito o esclarecimento, o ginecologista ressalta que todo ser humano nasce com a capacidade de ter prazer. Segundo ele, eliminadas as causas fisiológicas, a ausência da libido geralmente é causada por questões morais e crenças. “Com a sexualmente reprimida, a mulher não consegue se entregar ao prazer”, completa Carolina.
5. O homem também pode fingir o orgasmo?
“Claro que sim. Muitas vezes, eles não estão com tanta vontade fazer sexo, mas só fazem para não decepcionar a parceira, fingindo o orgasmo da mesma forma que a mulher”, conta Amaury. Obviamente é muito mais complicado para eles, pois a falta de ejaculação pode denunciar o fingimento. Mas nem isso é regra, sabia? Carolina conta que, em alguns casos, a expulsão do esperma do pênis não vem necessariamente acompanhada de prazer.
“Claro que sim. Muitas vezes, eles não estão com tanta vontade fazer sexo, mas só fazem para não decepcionar a parceira, fingindo o orgasmo da mesma forma que a mulher”, conta Amaury. Obviamente é muito mais complicado para eles, pois a falta de ejaculação pode denunciar o fingimento. Mas nem isso é regra, sabia? Carolina conta que, em alguns casos, a expulsão do esperma do pênis não vem necessariamente acompanhada de prazer.
Fonte iG
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