Brasília - A Rede Sentinela, que reúne 191 instituições de saúde de todo o país,
foi apresentada neste sábado (10) durante o encerramento do 9º Encontro Internacional de
Farmacovigilância das Américas. O objetivo da rede é reunir parceiros para
subsidiar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária com a notificação de
eventos adversos e queixas técnicas ligadas ao uso de produtos para a saúde,
como medicamentos, sangue e hemoderivados.
De acordo com Patrícia Fernanda Barbosa, da Coordenação de Vigilância em
Serviços Sentinela, a rede tem três pilares principais: a busca ativa, a
notificação de eventos e o uso racional de tecnologias. Segundo ela, desde 2006,
quando começou a ser utilizado o sistema via web, o número de
notificações cresceu significativamente. “Em relação à nossa expectativa de
notificação quanto à população, ainda estamos muito aquém, mas o número tem
crescido, as ações têm sido estimuladas.”
Patrícia destacou que o grande desafio agora é envolver a sociedade na
vigilância. “Queremos estimular parcerias internacionais para que a população do
mundo comece a viver com maior qualidade de vida, especialmente no que diz
respeito aos cuidados com sua saúde”.
Para o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), Dirceu Barbano, o maior objetivo do evento, iniciado na última
quinta-feira (8), é promover a integração entre as experiências de cada país.
“Compartilhar, todo mundo compartilha, mas temos que ser capazes de estabelecer
redes que aproveitem as capacidades de cada uma das autoridades nos países para
ampliar a segurança no conjunto. Essa é uma preocupação de todo mundo, e vários
caminhos de integração foram apontados”, disse Barbano à Agência
Brasil.
Segundo ele, as experiências coletadas durante o evento serão levadas para os
fóruns da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas) para que esses organismos consigam orientar a formação de redes.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário