“Do mesmo jeito que nossa pele vai
envelhecendo, nossos olhos vão tendo dificuldade para acomodar o foco visual, o
ouvido também vai envelhecendo. É importante a família saber que aquele idoso
que está amuado, no canto, que não gosta de falar e de sair, pode estar
sofrendo de uma perda de audição,” diz Diderot Parreira, presidente da
Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal.
Nesses casos, a recomendação é que o idoso seja avaliado por um
otorrinolaringologista. Se a perda for identificada, o ideal é usar um aparelho
auditivo, que basicamente amplifica som. De acordo com Parreira, o idoso volta
ao convívio social que tinha antes da perda.
“Um teste simples, audiometria, pode
monitorar a necessidade daquele momento. Qualquer perda auditiva é passível de
tratamento. Nós temos diversos tipos de exames pra detectar o tratamento que
deve ser utilizado, que pode ser desde uma simples prótese auditiva até uma
cirurgia de implante coclear, que é mais elaborada.”
No Dia Nacional de Combate e
Prevenção à Surdez, lembrado neste sábado (10), Parreira advertiu sobre o uso de
cotonetes para a limpeza do ouvido. “Geralmente, as pessoas colocam o cotonete
bem dentro do ouvido e isso pode lesar o tímpano, tira a proteção do ouvido que
é a cera. Cera não é sujeira, é proteção. Isso deixa o ouvido mais exposto a
infecções bacterianas ou fúngicas. A única limpeza que deve ser utilizada é a
toalha depois do banho, só onde o dedo alcança,” aconselha.
Fonte Agência Brasil
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