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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novos medicamentos podem erradicar a hepatite C

Especialistas estão animados com eficácia de drogas que têm menos efeitos colaterais
 
O arsenal de novos medicamentos desenvolvidos contra a hepatite C pode erradicar a doença nos próximos anos. Essa é a meta de médicos do mundo todo, reunidos até terça-feira em Boston, nos Estados Unidos. Promovido pelo Congresso da Associação Americana para Estudos de Doenças do Fígado (AASLD), o evento está reunindo mais de 8 mil especialistas, concentrados para debater os avanços nessa área da Medicina.
 
— O grande destaque está sendo as novas drogas, como o telaprevir (já disponível pelo Sistema Único de Saúde — SUS). Com as novas opções, o esquema posológico ficará muito mais confiável. Já estamos falando em mais de 90% de chances de cura, com muito menos efeitos colaterais para os pacientes — afirma Fábio Barros, hepatologista da Universidade Federal de Pernambuco.
 
 
Hugo Cheinquer, professor da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que a atualização dos médicos brasileiros é essencial.
 
– Um dos objetivos é trazer as novidades para o país, para podermos ajudar a grande quantidade de pessoas que sofre de doenças graves do fígado, principalmente a hepatite C — prevê Cheinquer.
 
Fique por dentro
- Considerada uma doença silenciosa, a hepatite C é caracterizada por um grupo de infecções virais que afetam o fígado. É uma das doenças hepáticas virais mais comuns e até o momento não existe nenhuma vacina capaz de evitá-la. A hepatite C possui cinco genótipos identificados, sendo o tipo 1 o mais frequente e o mais difícil de tratar.
 
- Ela é encarada como um problema de saúde pública, devido a sua alta prevalência e desconhecimento. É uma doença crônica que, a longo prazo, pode causar sérios problemas à saúde. Aproximadamente 30% dos indivíduos infectados acabam desenvolvendo outras consequências da doença, como cirrose e câncer de fígado. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.
 
Fonte Zero Hora

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