A saliva tem uma bactéria oportunista, o Staphylococcus aureus, que fica só esperando baixar a resistência |
A hora dos parabéns é a mais aguardada em uma festa de criança. A garotada
toda reunida em volta da mesa, na maior empolgação para apagar a velinha e
cortar o bolo. E o que geralmente ocorre uma profusão de sopros sobre o bolo que
pode acabar levando convidados ou o próprio aniversariante mirim para o
hospital. O alerta é do biomédico Roberto Martins Figueiredo, mais conhecido
como doutor Bactéria.
A saliva tem uma bactéria oportunista, o Staphylococcus aureus,
que fica só esperando baixar a resistência. Quando a criança assopra a velinha,
ela joga essa bactéria sobre o bolo, que, após cerca de duas horas em
temperatura ambiente, começa a produzir toxinas que causam vômito e mal estar.
Se for aquela vela que acende, apaga, acende, apaga, é pior ainda — afirma o
especialista.
Quem deixa para comer o bolo mais tarde ou no dia seguinte também corre mais
riscos. Para prevenir problemas, o especialista dá duas opções. A primeira pode
não ser bem aceita pelos pimpolhos: retirar a velinha do bolo para ser apagada.
Mas a outra pode funcionar melhor. Escolha bolos do tipo que vêm embrulhados
e não correm risco de contaminação. O doutor Bactéria também insiste que o bolo
só pode ficar até duas horas em temperatura ambiente sem riscos à saúde.
Portanto, nada de deixar o bolo o tempo todo enfeitando a mesa decorada com
temas especialmente escolhidos para a festa. O ideal é deixá-lo na geladeira e
só tirá-lo na hora de cantar o Parabéns a você.
Fonte Zero Hora
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