Técnica usa registro gráfico das temperaturas da superfície da pele no
diagnóstico
A termografia, uma tecnologia que surgiu no campo da engenharia, passou a ser
amplamente utilizada em instalações elétricas e adquiriu importância na
atividade meteorológica, agora está ganhando, cada vez mais, espaço na área
médica.
A termografia é uma técnica de registro gráfico das temperaturas da
superfície da pele, usando uma câmera infravermelha de alto desempenho. O
aparelho detecta a radiação infravermelha (calor ou frio) emitida pelo corpo,
podendo refletir uma fisiologia normal ou anormal. Uma cor é atribuída baseada
na temperatura registrada.
Esse exame identifica os pontos de inflamação, ou seja, a provável origem
da dor. É muito aplicado no tratamento e monitoramento de câncer, disfunções
vasculares, hérnias, tendões, lesões musculares e na ortopedia em geral — afirma
Fernando Carlos Mothes, coordenador do grupo de cirurgia de ombro da Santa Casa
de Porto Alegre.
A termografia está sendo usada pelo grupo na avaliação de novas técnicas de
revascularização das fraturas de ombro. Muito aplicada na medicina esportiva, o
exame vem sendo utilizado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre (UFCSPA).
Estamos encontrando bons resultados nos estudo de lesões ortopédicas e
pós-operatórios — disse o professor da UFCSPA e coordenador do Encontro, Marcelo
Faria Silva.
Saiba mais
O exame não apresenta riscos, é econômico, altamente preciso e as imagens
saem quase instantaneamente. Isto faz da termografia infravermelha uma
ferramenta muito útil para o médico na hora de diagnosticar, tratar e fazer
prognósticos. É 100% seguro. A técnica não envolve radiação, é indolor e não
invasiva.
É muito útil no tratamento da dor crônica e dos processos patológicos, pois
ilustra com mais exatidão a origem da dor. Isto permite o monitoramento da
eficácia de tratamentos adotados.
Fonte Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário