Foto Agência Brasil |
Rio de Janeiro - Em decorrência das grandes filas que se
formaram desde a noite de domingo (2) na porta do hospital, na zona portuária do
Rio, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) decidiu mudar o
esquema de atendimento para a marcação de consultas. O anúncio foi feito pelo
coordenador Naasson Cavanellas, acrescentando que, a partir de agora, o
atendimento será feito somente pela central telefônica (21) 2134-5000.
O Into iniciou nesta segunda-feira a distribuição de senhas
para a marcação de consultas médicas ao longo do primeiro semestre de 2013. “A
confusão que aconteceu hoje nós não esperávamos, porque este modelo de marcação
de consultas existe há bastante tempo e seis meses atrás ocorreu sem nenhum tipo
de problema”, disse Cavanellas.
Para o coordenador, o que houve foi uma demanda maior do que
a prevista. “Talvez por conta da repercussão do nome do Into, do tratamento e da
excelência do instituto, pessoas do Brasil inteiro tenham vindo nos procurar
para consultas”, destacou, prometendo que o problema não vai se repetir com o
procedimento adotado hoje.
Apesar do tumulto, todas as pessoas que estavam na fila
nesta segunda-feira receberam senhas, com as quais poderão marcar suas consultas
até o final de junho de 2013. As senhas são para que eles retornem e marquem
consultas no primeiro semestre, ou seja, as consultas serão em algum dia entre
1º de janeiro e 30 de junho de 2013.
Acompanhada da mãe, Jaqueline Rocha, a adolescente Luziane
Rocha Ribas, de 12 anos, saiu de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, e
estava desde a madrugada na fila para marcar uma consulta. “Não consigo assistir
às aulas na escola por causa das dores, e minhas colegas estão me excluindo”,
disse a jovem, que, devido à escoliose, tem as costas encurvada.
Mesmo sem atingir a capacidade máxima em suas novas
instalações na Avenida Brasil, inauguradas em outubro de 2011, o Into faz 180
mil consultas anuais. Vinculado ao Ministério da Saúde, o hospital é referência
no tratamento de doenças e traumas ortopédicos no atendimento aos pacientes do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte Agência Brasil
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