Foto: Ministério da Saúde Farmanguinhos produz antirretrovirais, antiasmáticos, antiparkisoniano, tuberculostático e antineoplásicos |
Cerca de 47 medicamentos importados para tratar várias doenças e que dependiam exclusivamente de indústria farmacêutica internacional, tem produção garantida no Brasil. Para obter mais autonomia da produção de medicamentos e a competitividade do país, o governo tem ampliado convênios entre os laboratórios públicos e privados, através das PDPs, (Parcerias de Desenvolvimento Produtivo ). Por meio do Programa de Investimento no Complexo Industrial da Saúde (Procis), o MS investe em infraestrutura e qualificação de mão de obra em 18 dos 20 laboratórios públicos oficiais.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) é um dos laboratórios que trabalha nesse programa e produz pelas PDPs antirretrovirais, antiasmáticos,imunossupressores, antiparkisoniano, tuberculostático e antineoplásicos. Baseado no quantitativo geral de pessoas portadoras dessas enfermidades, estima-se que cerca de 13 milhões poderão ser beneficiadas com a produção dos medicamentos por meio das parcerias.
A maioria desses produtos é importada e a produção em território nacional desses medicamentos irá gerar economia aos cofres públicos. Com o acerto dos acordos firmados na reunião do Gecis, (Conselho de Competitividade do Complexo Industrial da Saúde), 20 novas parcerias já são contabilizadas, 55 PDPs para a produção nacional de 47 medicamentos, o que vai significar uma economia de R$ 2,5 bilhões por ano ao Ministério da Saúde.
Além de gerar uma significativa economia e diminuir a dependência na importação desses produtos, as parcerias também trazem benefícios à população, pois garantem o abastecimento de medicamentos essenciais ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe, acredita que as parcerias trouxeram grandes mudanças e que o instituto estará preparado para as demandas que surgirem. " Nestes novos rumos da unidade, as parcerias cumprem papel fundamental, já que, além garantir receitas indispensáveis, nos capacitarão tecnologicamente para novos desenvolvimentos e, consequentemente, novos produtos para o SUS" .
Com informações da Agência Fiocruz
Por isaude.net
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