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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Saiba a diferença entre dor de cabeça, cefaleia e enxaqueca e veja como tratá-las

Dificuldade do diagnóstico preciso e automedicação podem prejudicar o tratamento adequado
 
De tão comum, a dor de cabeça muitas vezes não é devidamente tratada. É normal uma pessoa com dor de cabeça optar pela automedicação e prosseguir com suas atividades diárias sem buscar um tratamento adequado. Para evitar isso, os têm se buscado demonstrar que a dor de cabeça não deve ser encarada como parte da rotina e o tratamento correto melhorará muito a qualidade de vida e produtividade de quem sofre com o problema.
 
— Os números são altos e não podem ser ignorados, pois 46% da população tem dor de cabeça ocasional, 42% sofre dor de cabeça do tipo tensional, 11 à 15%, de enxaqueca e 2 à 3%, de enxaqueca crônica. O adequado controle da cefaleia, além de melhorar qualidade de vida, pode evitar a longo prazo o surgimento de outras doenças como depressão, ansiedade e, em casos extremos, doenças cardiovasculares — explica neurologista e membro da Sociedade Brasileira e Internacional de Cefaleia, Élcio Piovesan.
 
Os médicos têm razões para se preocuparem. Um estudo publicado pelo Atlas of Headache Disorders, da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que 50% das pessoas com dor de cabeça praticam a automedicação sem ter tido nenhum contato com um profissional da saúde.
 
— Muitas pessoas desconhecem que a automedicação pode fazer com que o problema se torne crônico, ou seja, poderá levá-lás a ter cada vez mais crises de dor, com possíveis aumentos na intensidade também — define Piovesan.
 
Conheça os diferentes tipos de dor de cabeça e veja quais os tratamentos indicados:
 
Hemicrania contínua
Sintomas:
dor unilateral de moderada a intensa, com períodos de melhora e piora sem desaparecer totalmente. As crises intensas, geralmente estão associadas com lacrimejamento, vermelhidão ocular, congestão nasal, queda da palpebra, secreção nasal, vermelhidão facial e edema palpebral sempre do mesmo lado da dor

Tratamento: a primeira opção é o uso de um anti-inflamatório não hormonal, chamado indometacina. Porém, outros anti-inflamatórios da mesma classe também podem ser utilizados.
 
Migrânea crônica, popularmente conhecida como enxaqueca crônica
Sintomas:
crises de dor de cabeça de 15 dias ou mais, com duração de mais de quatro horas por dia, por mais de três meses. Dor de localização unilateral ou bilateral, pulsátil, intensidade moderada ou forte, agravada por atividades físicas rotineiras, como caminhar ou subir escada, levando o indivíduo a evitá-las. Durante uma crise, o indivíduo pode apresentar náuseas e/ou vômitos, aversão a luz e aos sons.
 
Tratamento: há necessidade do uso de medicamentos preventivos e, no caso de crises, utilização de tratamento sintomático para parar a dor. É importante evitar o uso excessivo de analgésicos.
 
Cefaléia do Tipo Tensional crônica
Sintomas:
cefaleia de intensidade de leve a moderada, tipo compressiva (aperto), bilateral, sem vômitos. Crises de dor de cabeça de 15 dias ou mais, por mais de três meses.

Tratamento: geralmente requer tratamento amplo com: suspensão do uso abusivo de medicamentos; combinação racional de remédios para alívio e prevenção da dor de cabeça; adoção de medidas não farmacológicas como mudança no estilo de vida, redução no consumo de cafeína e álcool, prática de atividades físicas e estabelecimento de horários regulares para sono e alimentação.
 
Cefaleia Persistente e Diária de Nova
Sintomas:
dor diária, persistente, de moderada a intensa. A dor inicia-se crônica e se mantém (desde o início da cefaleia não existirão dias sem dor de cabeça). Pode ser precedida por infecção viral, ou assemelhar-se à enxaqueca ou cefaleia do tipo tensional.

Tratamento: tratamento medicamentoso e também não medicamentoso preventivo, além do uso racional dos analgésicos.

Fonte Zero Hora

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