O decreto-lei, em vigor desde 18 de março, que proíbe a produção, importação, publicidade, distribuição, venda ou disponibilização de 159 novas substâncias psicoativas, determinou o encerramento da maioria das 40 smartshops existentes no País.
"A percepção que temos é que a maioria das smartshops terá encerrado por ter concluído que não teria condições para sobreviver", garante João Goulão, presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).
Terminado o prazo de 15 dias para a entrega voluntária destas drogas na PSP e GNR, as autoridades ainda não dispõem de dados sobre o cumprimento da lei. No entanto, apurou o Correio da Manhã, só a cadeia Magic Mushroom entregou 500 mil euros em produtos.
"No dia 17, às 23h00, entregámos todos os produtos, que, em termos monetários, correspondem a uma média de 50 mil euros a preço de custo por cada loja ou 200 mil euros no caso do preço de venda ao público", revelou Stépanhie Turcotte, proprietária das lojas, de 35 anos. "Só cinco das dez lojas continuam abertas em Lisboa, Viseu, Porto, Coimbra e Espinho, mas podem fechar mais. As vendas registaram uma quebra de 30%", disse.
Fonte Correio da Manhã
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