Médicos realizaram a primeira cirurgia de esclerose lateral amiotrófica com marca-passo diafragmático
A dupla formada pelo cirurgião Richard Gurski e pelo neurologista Francisco Tellechea Rotta realizou nesta terça-feira pela manhã, no Hospital Moinhos de Vento, mais um tratamento pioneiro da América Latina: a implantação de um marca-passo diafragmático para tratamento de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, progressiva e incurável, que afeta aproximadamente 6 em cada 100 mil pessoas, ou cerca de 12 mil brasileiros.
Nesse procedimento, o paciente portador de ELA recebeu um estimulador diafragmático, aparelho capaz de evitar a atrofia e perda de força do diafragma, graças a estímulos elétricos no ponto de contato entre o nervo e o músculo. Colocado por meio de videolaparoscopia, o ponto de implantação dos eletrodos é identificado através da observação da resposta do músculo à estimulação.
Segundo Rotta, a cirurgia foi um sucesso e o paciente deve receber alta nesta quinta-feira.
— É um privilégio poder ajudar pessoas com doenças degenerativas a realizar seus objetivos — afirma.
Para Gursky, trata-se de um trabalho iniciado há sete anos que está se concretizando.
— Ajudar pessoas que sofrem de ELA está se tornando realidade, o que nos orgulha muito — reafirma.
Como os sintomas de ELA resultam na perda de ativação de músculos voluntários — envolvidos nos movimentos dos braços ou das pernas, músculos da respiração ou músculos responsáveis pela fala e pela deglutição — a cirurgia com marca-passo poderá ajudar na manutenção da qualidade de vida do paciente à medida que a doença progride.
Na prática, o implante pode evitar a atrofia e perda de força do diafragma, amenizando os sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória. Em média, a sobrevida na ELA é de três a quatro anos após o início dos sintomas.
A equipe do Hospital Moinhos de Vento é pioneira no uso dessa tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos pelo médico Raymond Onders, da Case Western Reserve University. Atualmente, é a única equipe na América Latina capacitada para realizar o implante cirúrgico.
Nesse procedimento, o paciente portador de ELA recebeu um estimulador diafragmático, aparelho capaz de evitar a atrofia e perda de força do diafragma, graças a estímulos elétricos no ponto de contato entre o nervo e o músculo. Colocado por meio de videolaparoscopia, o ponto de implantação dos eletrodos é identificado através da observação da resposta do músculo à estimulação.
Segundo Rotta, a cirurgia foi um sucesso e o paciente deve receber alta nesta quinta-feira.
— É um privilégio poder ajudar pessoas com doenças degenerativas a realizar seus objetivos — afirma.
Para Gursky, trata-se de um trabalho iniciado há sete anos que está se concretizando.
— Ajudar pessoas que sofrem de ELA está se tornando realidade, o que nos orgulha muito — reafirma.
Como os sintomas de ELA resultam na perda de ativação de músculos voluntários — envolvidos nos movimentos dos braços ou das pernas, músculos da respiração ou músculos responsáveis pela fala e pela deglutição — a cirurgia com marca-passo poderá ajudar na manutenção da qualidade de vida do paciente à medida que a doença progride.
Na prática, o implante pode evitar a atrofia e perda de força do diafragma, amenizando os sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória. Em média, a sobrevida na ELA é de três a quatro anos após o início dos sintomas.
A equipe do Hospital Moinhos de Vento é pioneira no uso dessa tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos pelo médico Raymond Onders, da Case Western Reserve University. Atualmente, é a única equipe na América Latina capacitada para realizar o implante cirúrgico.
Zero Hora
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