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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Risco de infecção urinária aumenta durante a gestação

Risco de infecção urinária aumenta durante a gestação Jose Torres/Stock.xchng
Em alguns casos de gestantes com infecção urinária, a doença
 pode interferir no bebê, podendo provocar o parto prematuro
Saiba como prevenir o problema, que pode prejudicar a mãe e o bebê
 
A infecção urinária está entre as infecções mais comuns no ser humano, perdendo apenas para as gripes. Trata-se de uma patologia que afeta qualquer parte do aparelho urinário, indo desde os rins, a bexiga, até a uretra.
 
O antecedente da infecção urinária é fator de risco para contraí-la. Por isso, pacientes que têm histórico familiar devem tomar mais cuidado. A doença atinge mais as mulheres, pois a vagina fica mais próxima ao ânus e a uretra feminina mede 3 cm, enquanto que a dos homens mede 20 cm.
 
Além disso, as mulheres grávidas estão ainda mais propensas a ter infecção urinária. Segundo o ginecologista obstetra e mastologista do Hospital San Paolo, Leopoldo Vieira, devido às alterações fisiológicas decorrentes da gravidez, como a dilatação dos órgãos que compõem o sistema urinário, diminuição do espaço para a bexiga, diminuição da resposta adrenérgica vesicuretral e baixa imunidade, entre outras, as gestantes são mais suscetíveis a complicações e sequelas graves decorrentes das infecções do trato urinário. Em alguns casos, o mal acaba interferindo no bebê, podendo provocar o parto prematuro e até a mortalidade perinatal.
 
— Durante todos os meses da gestação, a mãe deve estar em alerta, porque além de fator de risco para aborto, nos meses subsequentes, a infecção é um fator predisponente para prematuridade e retardo do crescimento fetal intra-uterino, com consequente baixo peso ao nascer — afirma o especialista.
 
Os sintomas são semelhantes aos de mulheres não grávidas, sendo que a bacteriúria assintomática (tipo de infecção mais comum) é observada em cerca de 5% das gestantes, com taxas variando entre 2,5% e 15%. O acompanhamento médico é fundamental em todos os casos para garantir um tratamento adequado.
 
Para a prevenção, além de tomar a maior quantidade possível de água e urinar com frequência, é adequado que durante o pré-natal a mãe faça o exame de urina, pelo menos, uma vez a cada trimestre.
 
Também é importante manter uma higiene adequada e evitar uso de duchas ou banhos de assento pelo maior risco de contaminação.
 
Zero Hora

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